separateurCreated with Sketch.

Basílica A Sagrada Família, em Barcelona, atrai turistas do mundo todo

SAGRADA FAMILIA
whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Octavio Messias - publicado em 08/10/21
whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Confira algumas curiosidades da igreja projetada por Antoni Gaudí, que é a mais alta do mundo, e deve ter ser finalizada em 2026, centenário de morte do arquiteto catalão

As obras do arquiteto Antoni Gaudí (1852-1926) na cidade de Barcelona, na região da Catalunha, na Espanha, como a Casa Milà, a Casa Battló e o Parque Güell, são alguns dos principais atrativos turísticos da Europa. Mas nada se compara ao Templo Expiatório da Sagrada Família, ou simplesmente A Sagrada Família, monumental basílica com 18 torres de 170 metros de altura (que fazem dela a mais alta do mundo), cuja construção foi iniciada em 1882 – e até hoje não foi concluída.

O arquiteto dedicou os últimos 40 anos de sua vida a acompanhar a obra, que foi interrompida em 1936 por conta da Guerra Civil Espanhola, quando a igreja foi atacada e incendiada. Por isso a continuação do projeto foi mais baseada na obra do arquiteto do que que no projeto original, em grande parte queimado no incêndio. Acelerada na última década, especialmente a partir de 2018, a basílica deve ser concluída em 2026, ano que marca o centenário de morte de Gaudì.

Desde o princípio a construção da basílica é financiada não com dinheiro público, mas pela contribuição voluntária dos fieis. Nas últimas décadas, essa receita vem sendo reforçada pela venda de ingressos, principalmente em sistema on-line.

A igreja está didida em três fachadas, chamadas: Paixão, Natividade (a única que Gaudì viu concluída) e Glória, atualmente em construção. Quando pronta, terá 18 torres, uma delas representando Jesus, outra, Maria, 12, os apóstolos, e quatro, os evangelistas.

O projeto tem tão difícil execução pelo fato de sua arquitetura simular a natureza, com colunas que reproduzem árvores que crescem do chão até o teto. Não há uma única linha reta em seu interior. 

Sabe aqueles quadros Sudoku, de preencher no suplemento do jornal? Na fachada Paixão há um deles em bronze, no qual a soma de todas as linhas dá 33, idade da morte de Cristo. Suas esculturas – outro talento do gênio Gaudì – foram feitas com o máximo de realismo, usando pessoas reais, bonecos e até esqueletos como modelos.

Jesus, Maria, José e São Jorge são retratados – a vida inteira de Cristo está delineada em uma das fachadas. No entanto, a única que foi moldada pelo arquiteto é a chamada Árvore da Vida, com anjos portadores de pão e vinho. O próprio Gaudì, que passou os últimos 15 anos de sua vida morando em seu escritório na igreja e foi enterrado em sua cripta, está representado em duas esculturas. 

Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!

Aleteia vive graças às suas doações.

Ajude-nos a continuar nossa missão de compartilhar informações cristãs e belas histórias, apoiando-nos.