A Apple excluiu um aplicativo da Bíblia a "pedido" da ditadura comunista chinesa. A própria empresa confirmou o fato à rede BBC. O aplicativo teve de ser retirado do catálogo da App Store na China porque as autoridades do Partido Comunista do país alegaram que o seu conteúdo incorria em "ilegalidade".
Em declarações à BBC, representantes da Apple trataram de justificar o porquê de terem cedido à censura da ditadura comunista chinesa:
"Somos obrigados a cumprir as leis locais. Às vezes há questões complexas sobre as quais podemos discordar de governos e de outras partes interessadas quanto ao caminho certo que deve ser seguido".
Em sua versão para celulares Android, o mesmo aplicativo da Bíblia ("Bible App by Olive Tree") tem cerca de um milhão de downloads no Google Play.
Sob o silêncio covarde e cúmplice da ONU e de vários governos que se arrogam funções de paladinos da democracia ocidental, a China tem esmagado reiteradamente a liberdade religiosa com aberta perseguição aos cristãos que não se sujeitam ao regime comunista local.
A China obriga os seus cidadãos católicos a se filiarem à assim chamada Associação Católica Patriótica Chinesa, uma entidade criada e controlada pelo Partido Comunista e que, na realidade, não tem nada de católica: é apenas uma estrutura de controle que visa limitar a autoridade do Papa sobre os católicos no país. A verdadeira Igreja, que mantém a plena comunhão com a Santa Sé, permanece clandestina.