A esperança é uma das três virtudes teologais (as outras são a fé e a caridade). Através dela desejamos que nossa felicidade seja o Reino dos Céus e a Vida Eterna. Nossa confiança não está na nossa capacidade, mas sim nas promessas de Cristo.
São Paulo escreveu ao hebreus dizendo que “conservemo-nos firmemente apegados à nossa esperança, porque é fiel Aquele cuja promessa aguardamos” (Hebreus 10,23).
E a promessa de Cristo é que tenhamos “vida, e vida em abundância” (João 10,10).
Nestes dias, porém, nossa esperança tem sido colocada à prova. O avanço da pandemia, o risco de colapso no sistema de saúde, as mortes provocadas pelo coronavírus tem dominado os noticiários. Essas informações são importantes para nos alertar sobre os perigos da doença e, principalmente, sobre as formas de prevenção. Mas é preciso ter o cuidado para que isso não seja o fator dominante na nossa vida.
O isolamento social que muitas pessoas estão vivendo nos dão a oportunidade de voltar a conviver mais tempo com nossos familiares.
Se as igrejas estão fechadas e as celebrações abertas ao público, suspensas, as emissoras de tv católicas e as redes sociais tem nos dado a oportunidade de assistir missas. Ainda que só possamos receber a comunhão espiritual, podemos nos unir a Cristo neste momento de crise e alimentar nossa esperança.
E nas missas, logo depois do Pai Nosso, o celebrante faz uma bela oração:
“Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz! Ajudados pela misericórdia, sejamos sempre livre do pecado e protegidos de todos os males, enquanto vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador!”
Que não deixemos a esperança de lado. Peçamos a Deus que nos proteja contra desânimo e as incertezas deste mundo. Depositemos nossa esperança em Cristo. Como Ele mesmo afirmou, “no mundo havereis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo” (João 16,33).
E quando nossa fé e nossa esperança estiverem enfraquecendo, rezemos a oração de Nossa Senhora da Esperança:
