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Papa visitará e rezará em Malta na gruta onde São Paulo Apóstolo passou 3 meses

Catedral de São Paulo em Malta
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Francisco Vêneto - publicado em 30/03/22
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O Apóstolo se abrigou na gruta por volta do ano 60, após sofrer um naufrágio quando viajava para Roma

O Papa Francisco deverá visitar e rezar em uma gruta de Malta onde o Apóstolo São Paulo passou três meses por volta do ano 60, quando chegou à ilha depois de sofrer um naufrágio em decorrência de uma tempestade, enquanto viajava para Roma.

Segundo o relato de São Lucas nos Atos dos Apóstolos (27, 21-44; 28, 1-11), São Paulo passou três meses em Malta e ali batizou e curou doentes, além, é claro, de pregar o Evangelho. Os malteses o veneram como seu padroeiro praticamente desde a chegada do cristianismo à ilha, atribuída a ele próprio.

A Gruta de São Paulo em Malta

A hoje conhecida como Gruta de São Paulo se localiza no complexo da basílica dedicada ao Apóstolo dos Gentios na cidade de Rabat. O acesso à gruta se dá pela igreja de São Públio, o primeiro bispo da ilha. O complexo também abriga um museu paroquial que preserva obras de arte de grande valor histórico.

A gruta, que é um local de culto, alterna suas paredes rochosas com elementos arquitetônicos barrocos. Suas pedras e terra são consideradas milagrosas pela tradição popular: uma placa instalada em 1743 registra, por exemplo, que grandes quantidades de terra e pedra foram retiradas dali, mas, inexplicavelmente, a gruta continua no mesmo estado.

Gruta de São Paulo em Malta

A visita do Papa Francisco

Francisco, que fará sua viagem apostólica a Malta nos dias 2 e 3 de abril, será o terceiro Papa a visitar o local, meta de muitos peregrinos do mundo inteiro. São João Paulo II lá esteve em maio de 1990 e Bento XVI em abril de 2010.

Em 3 de abril, domingo, Francisco será recebido na Basílica de São Paulo pelo arcipreste, pe. Joseph Mizzi, e depois descerá até a gruta, onde rezará sozinho, assim como seus predecessores, e acenderá uma vela votiva. Em seguida, ele assinará o livro de honra e saudará representantes de diversas confissões cristãs.

Na Basílica de São Paulo, o Papa encontrará pessoas auxiliadas pela Cáritas diocesana, bem como voluntários, enfermos e, possivelmente, um grupo de detentos. Francisco presidirá também uma oração de súplica por misericórdia e, ao despedir-se do local, dará a sua bênção apostólica.

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