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Presidente de Malta contra o aborto: “Jamais assinarei e prefiro renunciar”

George Vella, presidente de Malta
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Francisco Vêneto - publicado em 21/05/21
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"Ou você matou ou não matou. Não existe meia morte. Eu sou muito claro. Neste caso, não existe 'e se…' nem 'mas…'"

Presidente de Malta contra o aborto: George Vella, que é médico e está na presidência do país desde 2019, declarou ao portal local NETnews, nesta segunda, 17 de maio, que não apoiará o projeto de lei apresentado no último dia 12 pela deputada independente Marlene Farrugia, que pretende alterar três artigos do Código Penal maltês a fim de descriminalizar o aborto no arquipélago mediterrâneo de meio milhão de habitantes.

George Vella declarou enfaticamente:

Para que não haja dúvidas, ele ainda enfatizou que aborto é assassinato quando foi questionado se a prática deveria ser permitida em algum caso:

O presidente de Malta não é o único político do país que é contra o aborto. Os dois principais partidos políticos malteses também se declararam contrários ao novo projeto de lei.

O Partido Trabalhista informou que está aberto a discutir o assunto, mas que não pretende submetê-lo a votação parlamentar. O Partido Nacionalista comunicou que jamais favorecerá a descriminalização do aborto porque defende o direito à vida desde a concepção até a morte natural.

Dom Charles Scicluna, arcebispo de Malta, também se manifestou a respeito do assunto no dia 13 de maio, festa de Nossa Senhora de Fátima. Ele declarou ao jornal Times of Malta que o ventre materno é um lugar de vida e não de matança.

Sob intenso lobby de organizações internacionais pró-aborto, a Argentina aprovou recentemente a prática em meio a muitas controvérsias. Confira nos seguintes artigos recomendados: