Recentemente, um colega da Aleteia me visitou em Paris e, quando assistimos a uma Missa católica aqui na França, ficamos surpresos.
A igreja de Sainte Marie des Batignolles estava cheia de fiéis. Havia muitos adultos, e as crianças pequenas eram supervisionadas por seus pais. A música nos deu arrepios de tão bela. Além disso, o Pe. Alain-Christian dirigiu-se à congregação com calor e alegria.
No entanto, enquanto estávamos envoltos nos encantos e beleza da Missa, outro detalhe nos chamou a atenção: além das cestas regulares que circulavam pela igreja durante o ofertório para receber as doações dos fiéis, havia uma outra cesta que parecia um pouco fora do lugar.
Nesta pequena cesta de vime havia uma máquina para fazer pagamentos com cartão. A presença da maquininha nos pareceu genial e, ao mesmo tempo, um pouco estranha.
Meu colega e eu discutimos isso depois da Missa e concordamos que era ótimo ver a Igreja se adaptando às mudanças de como a sociedade usa o dinheiro. Também gostamos do fato de a opção de pagamento ser parte integrante do ofertório, e não apenas deixar uma máquina nos fundos da igreja para doações antes ou depois da Missa.
O tradicional e moderno
Mas também tinha outra coisa que me surpreendeu positivivamente no uso das cestas. Elas tinham um receptáculo que poderia facilmente ter sido tecido séculos atrás. Foi uma forma de manter um toque da tradição, que é importante para a liturgia e reconfortante em nosso mundo em constante mudança.
E, se há algo mais a tirar de nossa pequena experiência francesa, é a alegria de ir a uma nova igreja onde quer que você esteja no mundo. Desde ouvir a Missa em uma língua estrangeira (mesmo que muitas vezes pareça tão familiar com nosso enfático “amém”) até ver as diferenças culturais ao redor do mundo, o catolicismo é uma força de união.
