Num discurso proferido há 30 anos, em 7 de dezembro de 1992, o Papa São João Paulo II apresentou oficialmente o novo Catecismo da Igreja Católica "aos fiéis de todo o mundo".
O pontífice polonês chamou o catecismo de "presente do Pai Celestial" e disse que, com ele, Deus oferece aos fiéis a oportunidade de conhecerem melhor o amor de Cristo:
"Um motivo de profunda alegria para a Igreja universal é este dom que o Pai celeste dá hoje aos Seus filhos, oferecendo-lhes com este texto a possibilidade de conhecer melhor, à luz do Seu Espírito, a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo (cf. Ef 3,19)".
O Catecismo surgiu do pedido dos Padres sinodais que tinham sido convocados em 1985 para celebrar o 20º aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II.
O processo da sua elaboração foi conduzido pelo então cardeal Joseph Ratzinger - que mais tarde se tornaria o Papa Bento XVI.
São João Paulo II o promulgou oficialmente em 11 de Outubro de 1992, data do 30º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, mas o apresentou aos fiéis em dezembro daquele ano. O lançamento foi inicialmente em francês. A edição oficial em latim só promulgada em 1997.
São João Paulo II considerou que "a publicação do texto deve certamente ser contada entre os principais acontecimentos da história recente da Igreja". E acrescentou: "Não é fácil ver quais desenvolvimentos este catecismo vai trazer".
Acima de tudo, porém, São João Paulo II viu o catecismo como um presente para a Igreja, para os fiéis, para todas as pessoas - referindo-se a ele como "um presente" nada menos que 22 vezes no seu discurso.
O Papa fez questão de pedir que a Santíssima Virgem Maria, cuja Imaculada Conceição celebramos neste dia 8 de dezembro, "nos ajude a acolher e apreciar este presente precioso e nos seja modelo e apoio para darmos aos outros a Palavra divina que o Catecismo da Igreja Católica apresenta aos fiéis e ao mundo inteiro".