A morte de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, gerou comoção no mundo inteiro. Não é para menos: o planeta perdeu o maior jogador de futebol de todos os tempos.
O católico encantava a todos com seu dom de jogar bola como nenhum outro atleta. "Deus me deu o dom de saber jogar futebol, porque realmente é só um dom de Deus", declarou o brasileiro em entrevista ao jornal L'Osservatore Romano, em 9 de julho de 2009.
Na mesma entrevista, o craque afirmou: "De certos valores tive ainda o privilégio de falar com três Papas."
De fato, Pelé conheceu pessoalmente três Papas - dois deles já santos.
Pelé e os Papas
Em 1966, Pelé foi recebido por Paulo VI no Vaticano. O jogador e sua primeira esposa passavam a lua-de-mel na Itália e receberam a bênção do Papa que foi canonizado em 2018.
Depois, em 1978, o craque foi recebido por João Paulo II, o Papa e agora santo que também foi um grande apreciador dos esportes.
Já em 2005, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, Bento XVI se encontrou com Pelé na Alemanha. O jogador recebeu o título de embaixador do evento. "Parece que a gente está falando mais perto de Cristo quando é abençoado pelo Papa. Ele pegou nas minhas mãos e falou assim: 'O esporte é muito importante para o ser humano'", declarou o atleta na época.
Maradona ou Pelé?
Pelé não teve a oportunidade de se encontrar com o Papa Francisco. Entretanto, o pontífice argentino sempre se referia - com muito bom humor - a Edson Arantes do Nascimento. Quando encontrava algum brasileiro, perguntava, em tom de brincadeira: "Quem é melhor: Maradona ou Pelé?"
Em 2014, Pelé enviou a Francisco uma rara camiseta da seleção brasileira autografada. O presente foi entregue ao Pontífice pela então presidente Dilma Rousseff.