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O diagnóstico médico de Maria das Graças: “não poderá ser mãe”

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Paulo Teixeira - publicado em 14/04/25
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Testemunho de superação por meio da fé

“Foi por meio da fé que encontrei a alegria de viver”, conta Maria das Graças, mãe e esposa, católica fiel. A infância de Maria foi muito dura, marcada por vícios dentro de casa, violência doméstica e abandono. Emocionada, recorda o encontro com a graça de Deus na juventude: “Olhei para uma imagem do Sagrado Coração de Jesus que tinha em casa e pedi: Se você existe, muda a minha vida ou me deixa morrer para ser feliz”.

Dentre os sinais de Deus, veio a possibilidade de morar com uma irmã mais velha no interior de São Paulo. Mesmo sem motivação, a irmã insistia que Maria fosse ao grupo de oração com ela. “Demorei um pouco para entender que a fé era deixar Deus fazer parte de minhas ações. Participei de um retiro de jovens e foi decisivo para mim. Senti tanto amor naquela ocasião e percebi que a minha realidade não era o que Deus queria”, relata Maria das Graças.

Fé e família

Maria das Graças conta que participando na comunidade foi diminuindo seu orgulho, lidando melhor com a timidez e se abrindo para o bem. Conheceu Jonhy, um amigo que se tornou namorado e é o marido dela. Casaram-se no mesmo ano em que Maria das Graças perdeu os pais, a mãe devido o vício em álcool e o pai em um acidente.

Após dois anos de casamento feliz, chegou um diagnóstico médico preocupante. Maria das Graças não poderia ser mãe. “Deixei tudo nas mãos de Deus e com ou sem filhos , decidi ficar em paz”. Para surpresa dela e dos médicos, a receita de confiar em Deus e ficar em paz foi infalível. Teve três gestações que, embora tenham sido consideradas de risco, deram ao casal Maria, Ana e Miguel.

Fé e esperança

“A fé faz parte da minha história. Tive que lutar, caminhar, sofrer e aprender a esperar. Amadureci e ainda estou aprendendo, coordeno o Grupo de Oração Missão Sopro da Vida e procuramos ajudar quem sofre”, conta Maria das Graças. “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito daquilo que não se vê” (Hb 11). “Ter fé não é só sentimentalismo, mas também atitude! Portanto, não tenhamos medo e, sim, fé!”, conclui Maria das Graças.

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