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Jesus não é um guru que vende sentimentos

Jesus com sua morte e ressurreição desce à mansão dos mortos para salvar os pecadores
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Pe. Luigi Epicoco - publicado em 04/01/23
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Se Jesus não nos liberta do pecado e das suas consequências, nomeadamente a morte, então de nada serve a sua vinda

João Batista viu Jesus aproximar-se dele e disse: eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Esta passagem do Evangelho nos lembra uma verdade que muitas vezes esquecemos. Jesus não veio ao mundo para distribuir carícias e sorrisos. A sua vocação, o seu destino, é libertar-nos do pecado. Se Jesus não nos liberta do pecado e das consequências do pecado, nomeadamente a morte, de nada nos serve a sua vinda.

Muitas vezes, no cristianismo, diminuímos o significado salvador de Jesus, transformando-o num mero sábio que reparte "pílulas de sabedoria" para uma "vida boa". Jesus não é um guru que vende sentimentos, mas Aquele que pode nos libertar. E, mesmo a esse respeito, talvez seja útil dizer em que consiste essa redenção.

Sermos libertos do pecado não significa que automaticamente não pecamos mais; significa que não somos mais compelidos a pecar. Jesus nos dá a liberdade de que precisamos para enfrentar o mal, para não transigir com ele em nossa fraqueza, em nossas feridas e em nossas limitações. Ele o faz por meio do Espírito, ou seja, por meio de uma experiência de Amor tão indelével que nos muda radicalmente.

Na verdade, só é verdadeiramente livre quem se sente amado. Quem não se sente amado nota que não é totalmente livre. Jesus veio para nos dar um Amor tão indelével que nos permite uma liberdade radical.

João diz: “Aquele sobre quem virdes o Espírito descer e permanecer, esse é quem batizará com o Espírito Santo”.