O que os milhares de peregrinos de várias partes do mundo mais fazem na JMJ (além de rezar) é cantar e dançar. Aliás, a música é uma grande aliada da evangelização. E quando aparece uma banda ou um DJ, a motivação para refletir sobre a palavra de Deus parece ser maior ainda.
E é nesse contexto que o padre português Guilherme Peixoto, 49 anos, se destaca. O sacerdote é um sucesso nas redes sociais e nas festas de que participa. No dia 31 de julho de 2023, dia do seu aniversário, ele incendiou Rio de Mouro num "esquenta" para a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa. Centenas de jovens se reuniram para ouvi-lo mixar. Entre duas melodias, mensagens do Papa Francisco e de João Paulo II.
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Tranquilizem-se aqueles que não puderam assistir sua última apresentação: o DJ Padre Guilherme volta a se apresentar no dia 6 de agosto após a vigília e antes da Missa de encerramento da JMJ, que será presidida pelo Papa Francisco. "É para despertar os jovens", ele explica. Suas melodias devem incorporar passagens das encíclicas Laudato si' e Fratelli tutti.
Paixão pela música
O site Nit apurou que a paixão do padre Guilherme Peixoto é antiga. No seminário, ele chegou a formar uma banda de pop rock com quatro colegas. Eles tocavam em festas da paróquia. Quando estavam prestes a serem ordenados, venderam todos os instrumentos e acabaram com a banda.
A paixão pela música eletrônica veio depois da ordenação, quando ele se tornou responsável pela paróquia de Laúndos e decidiu montar um bar para angariar fundos para a própria comunidade. No espaço de convívio, ele tocava rock, fado e pop.
Depois, Pe. Guilherme decidiu se inscrever num curso de DJ para se aperfeiçoar. Na pandemia, vieram as lives que ele fazia de casa. Assim, o padre DJ ganhou milhares de seguidores nas redes sociais. Quando as discotecas reabriram, começou a receber muitos convites para tocar e, agora, Pe. Guilherme foi convidado para se apresentar na JMJ.
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