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Tantas surpresas do Papa Francisco

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Cibele Battistini - publicado em 14/04/25
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O Papa Francisco e a a sua mensagem para a Semana Santa. Nota-se melhora importante no seu estado de saúde

Em um gesto de surpresa e alegria, o Papa Francisco fez uma aparição na Praça de São Pedro no final da missa do Domingo de Ramos, ontem, dia 13 de abril de 2025. Com um sorriso caloroso, ele saudou a multidão de fiéis, desejando a todos um “bom domingo dos Ramos” e uma “boa Semana Santa”.

Essa foi a quarta vez que o Papa se apresentou publicamente desde que deixou o Policlínico Gemelli de Roma, em 23 de março. Dessa vez, ele chegou em uma cadeira de rodas, sendo conduzido por seu enfermeiro pessoal, Massimiliano Strappetti.

Ao som dos aplausos da multidão, o Papa se aproximou do cardeal Leonardo Sandri, que havia presidido a missa em seu nome. Após os cumprimentos, Francisco dedicou alguns momentos para saudar os cerca de 20.000 fiéis presentes, apertando mãos e acenando para as crianças que ali estavam. Era um momento tocante, repleto de calor e comunhão.

Visível uma notável melhora no estado de saúde do Papa: ele não usava mais os dispositivos de oxigênio que o acompanhavam em suas últimas aparições. Na semana passada, durante sua primeira presença pública na Praça de São Pedro, ele ainda se encontrava com as cânulas nasais para ajudá-lo na respiração.

A mensagem do Papa Francisco para a Semana Santa

Na sua mensagem, que não incluiu a catequese do Angelus, o Papa agradeceu sinceramente aos fiéis pelo apoio em forma de orações. Ele expressou: “Irmãs e irmãos, sou imensamente grato pelas suas preces. Neste momento de fraqueza física, sinto ainda mais a proximidade, a compaixão e a ternura de Deus”.

O Papa também fez questão de orar por todos que sofrem, especialmente aqueles afetados pela guerra, pela pobreza e por desastres naturais. Ele orou especificamente pelas vítimas do desabamento de uma discoteca em Santo Domingo, que resultou em pelo menos 226 mortes.

Em seus apelos durante o Angelus, Francisco expressou sua tristeza pela situação no Sudão, conforme se aproximava o “segundo triste aniversário” do início do conflito. Ele denunciou a guerra, que causou milhares de mortes e forçou milhões a deixar suas casas, ressaltando o sofrimento das crianças, mulheres e pessoas vulneráveis que clamam por ação. O Papa pediu que as partes envolvidas buscassem o diálogo e que a comunidade internacional se mobilizasse para garantir que a ajuda essencial chegasse a todos que dela necessitam.

Por fim, Francisco lembrou do Líbano, recordando que há cinquenta anos uma guerra civil eclodia naquele país. Ele incluiu em suas orações várias regiões afetadas, como a “martirizada Ucrânia”, a Palestina, Israel, a República Democrática do Congo, a Birmânia e o Sudão do Sul, evocando um sentimento profundo de solidariedade e esperança em tempos de crise.

A mensagem do Papa, repleta de compaixão e resiliência, ressoou com a necessidade urgente de paz e cura em um mundo que, muitas vezes, parece estar mergulhado em dificuldades.

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