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O dia em que o Papa Francisco levou cartão vermelho

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Alver Metalli - publicado em 30/09/14 - atualizado em 14/02/25
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O técnico do San Lorenzo revela que já expulsou Bergoglio "para não desconcentrar os jogadores" antes de uma partida

O Papa que aconselha a jogar para valer, chutar para frente, jogar no ataque, e que na Jornada Mundial da Juventude convidou os jovens a jogar no time de Jesus, tem um "cartão vermelho" no seu passado.
 
O simpático episódio foi relatado pelo diretor técnico argentino Alfio Basile, que na década de 90 foi treinador do San Lorenzo – o time do coração de Bergoglio. Coco Basile, como é conhecido, foi entrevistado pelo programa de televisão "Linha do Tempo", do Canal 7, e na conversa contou que assumiu o time em 1998, em uma etapa não muito gloriosa do clube.
 
Naquele dia, conta Basile, ele estava dando a motivação ao time antes do jogo, quando Fernando Miele, presidente do clube, lhe disse que um padre "queria entrar no vestiário".

O padre que gostava de cumprimentar os jogadores


"É um padre que sempre vem cumprimentar os jogadores antes das partidas", explicou Miele. Mas Basile não queria que ninguém desconcentrasse o time e, por isso, pediu a Miele que expulsasse o tal padre. O recado foi dado e o sacerdote foi embora.
 
Aquela visita de Bergoglio era ocasional? Ele realmente queria cumprimentar os jogadores no vestiário? As lembranças do técnico não vão além disso. Depois, a história foi como contam as crônicas: a época de Basile no clube terminou prematuramente e sem glória, o San Lorenzo teve de esperar até 2001 para ser campeão e Bergoglio foi eleito Papa.
 
"Em abril do ano passado, encontrei Miele em um restaurante. Ele me disse: 'Você viu quem é o Papa? É Bergoglio, o padre que você expulsou do vestiário do San Lorenzo'. Vou visitá-lo em Roma e lhe contarei isso", disse o treinador na frente das câmeras.
 
Muito tempo passou e o San Lorenzo voltou a levantar a copa de campeão no mesmo ano da eleição de Bergoglio, 2013, e depois a Libertadores, em abril deste ano, dedicando ao PapaFrancisco os dois triunfos.
 
(Artigo publicado originalmente por Tierras de América)

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