Católico, o treinador da seleção brasileira segue os conselhos de um padre
O técnico Tite, comandante da seleção brasileira em busca do hexacampeonato mundial de futebol, é um homem de muita fé. E sempre fez questão de demonstrar sua devoção a Nossa Senhora e São Jorge.
Quando era técnico do Corinthians, por exemplo, Tite mantinha uma imagem de Nossa Senhora no vestiário do centro de treinamento. Ele rezava e acendia uma vela sempre antes e depois dos treinos. Nos dias de jogos, os roupeiros do time eram encarregados de levar a imagem aonde quer que a equipe fosse. E a cena se repetia nos vestiários.
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De acordo com os amigos mais próximos, quando está em casa, o técnico vai semanalmente à Missa e comunga. Nas viagens, também costuma fazer uma pausa no trabalho para conhecer algum templo católico do lugar e ter um momento de oração.
Conselheiro espiritual
Em 2018, o site globoesporte.com revelou que Tite tinha um conselheiro espiritual e conversava com ele durante a preparação para a Copa da Rússia. Tal conselheiro era o Padre Jeferson Mengali, da paróquia de São José em Bragança Paulista, no interior de São Paulo.
Ainda de acordo com o site, as conversas com o padre aconteciam via WhatsApp. Eram conversas apenas de orientação espiritual, porque, segundo o sacerdote, dentro de campo, Tite é convicto do seu trabalho. “Ele é muito centrado, ele é muito seguro, ele é fiel às convicções dele. Então não vai ser o padre falando alguma coisa que ele vai mudar. No que diz respeito ao que é do futebol, ele está certinho. Ele é convicto e deve continuar assim”, declarou o padre.
Em seu perfil no Facebook, o Pe. Jeferson Mengali tem várias fotos em que aparece ao lado de Tite.
Vale lembrar que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) proíbe qualquer tipo de culto religioso no local de preparação da seleção brasileira. A medida foi tomada em 2015, quando um pastor evangélico se reuniu com 10 jogadores da seleção de Dunga na concentração do time em Boston, quando a equipe enfrentaria os Estados Unidos. O encontro não tinha a autorização da CBF. A decisão, entretanto, não impede as manifestações religiosas de âmbito pessoal da comissão técnica e dos jogadores.
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