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Comissão episcopal de Defesa da Vida repudia decisão do STF contra o pe. Lodi

Padre Luiz Carlos Lodi

Pe. Luiz Carlos Lodi e mães apoiadas pela Associação Pró-Vida de Anápolis

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Reportagem local - publicado em 09/10/20
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“Com esta absurda condenação, podemos entender que recorrer à justiça pode ser crime”, enfatiza a nota de repúdioCondenação do Padre Lodi: a perplexidade continua, inclusive entre os bispos.

A Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abrange o Estado de São Paulo. Sua Comissão em Defesa da Vida repudiou, mediante nota, a decisão do Supremo Tribunal Federal (SFT) que condenou o pe. Luiz Carlos Lodi a pagar uma indenização de quase 400 mil reais.

Recordando o caso aos leitores: a corte suprema do Brasil rejeitou o recurso do sacerdote e confirmou a sua condenação pelo bizarro motivo de que ele consultou a própria justiça para impetrar um habeas corpus, visando impedir um aborto, e a justiça o atendeu. No entanto, a mesma justiça decidiu, depois, condená-lo.

Releia os fatos absurdos do processo acessando este artigo.

Condenação do Padre Lodi

A nota da comissão, de fato, ressalta que “esta absurda condenação leva a um verdadeiro caos jurídico“. Afinal, o desembargador Aluísio Ataídes da Silva aceitou o habeas corpus que o padre impetrou dentro dos trâmites legais. Em vez de se questionar o desembargador, porém, condenou-se o padre “por ter consultado a justiça“. Para a comissão, esta é “uma completa inversão das regras e dos valores que regem a instrução de um processo“. Por isso, “com esta absurda condenação, podemos entender que recorrer à justiça pode ser crime“.

A Comissão em Defesa da Vida prossegue:

“A condenação do pe. Lodi não somente não encontra nenhuma justificativa no nosso ordenamento jurídico, mas abre perigosamente as portas a julgamentos preconceituosos contra a liberdade de consciência e religiosa que a Constituição garante a todo brasileiro”.

Além disso, a nota questiona enfaticamente:

“O STF quer dar início a uma nova inquisição contra os valores da moral natural, que defende a justiça no relacionamento entre os membros da sociedade e o respeito pela vida humana desde a concepção até o seu término natural?”

A comissão destaca “a correta conduta do sacerdote”, porque ele procurou “salvar vidas e todas as vidas, como nosso Senhor Jesus Cristo nos pediu“.

Assim, a Comissão em Defesa da Vida manifesta “total solidariedade ao Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, corajosamente coerente com sua postura em favor da vida, defendendo todo ser humano, a partir dos totalmente indefesos que são os nascituros”.


Padre Luiz Carlos Lodi
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