Governo democrata defenderá o que chama de “saúde reprodutiva das mulheres”, eufemismo ideológico que abrange o aborto como “direito”Governo Biden financiará aborto fora dos EUA, revogando políticas pró-vida: na última quinta-feira, 28 de janeiro, o atual presidente norte-americano oficializou a saída do país da aliança mundial contra o aborto e revogou a assim chamada Política da Cidade do México, por meio da qual o governo Trump impedia a destinação de verbas federais a organizações pró-aborto no exterior.
Trata-se de uma política governamental intermitente que tem esse nome por ter sido anunciada originalmente na Cidade do México em 1984, sob o governo Reagan. Desde então, ela tem sido mantida ou reativada pelos presidentes republicanos, enquanto os presidentes democratas sistematicamente a revogam.
Governo Biden financiará aborto fora dos EUA, revogando políticas pró-vida
Em lugar dessa política pró-vida, o atual conselheiro da Casa Branca, Anthony Fauci, informou que o novo governo democrata defenderá o que chama de “saúde reprodutiva das mulheres”, eufemismo ideológico genérico o suficiente para abranger o aborto como suposto “direito reprodutivo”.
A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) criticou a revogação da política pró-vida, que, segundo seu comunicado a respeito, “garantia que o dinheiro dos contribuintes fosse destinado somente a organizações cujos serviços de saúde respeitassem a dignidade de todas as pessoas”, comprometendo-se a não realizar nem promover o aborto.
O comunicado dos bispos afirma:
“É lamentável que uma das primeiras ações oficiais do presidente Biden promova a destruição da vida humana nos países em desenvolvimento. Esta ordem executiva é anti-ética para a razão, viola a dignidade humana e é incompatível com a doutrina católica.
Como a maior fornecedora não governamental de serviços de saúde no mundo, a Igreja Católica está pronta para trabalhar com a administração Biden visando promover a saúde global das mulheres de forma a contribuir com o desenvolvimento humano integral, salvaguardando os direitos humanos e a dignidade de toda vida humana desde a concepção. É necessário que este cuidado garanta que os nascituros fiquem livres da violência, reconhecendo-se cada indivíduo humano como filho de Deus. Esperamos que a nova administração trabalhe conosco para responder a essas necessidades importantes”.
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