Quando o dia começava ou a noite caía, a família Martin se reunia para rezar. Os momentos de meditação eram uma oportunidade para unirem-se à oração da Igreja através da Liturgia das Horas ou para ouvir a Palavra de Deus.
Uma estátua da Virgem Maria, que ficava no cantinho de oração dos Martins, era particularmente decorada durante o mês de Maria. Era lá que acontecia a oração familiar. Todas as manhãs, Zélia repetia com as filhas uma prece muito simples, mas significativa:
Quando Zélia adoeceu, o dia a dia da família virou de cabeça para baixo. As crianças passavam o dia com uma pessoa querida, Madame Leriche. Porém, os pequenos não abandonaram o hábito de oração. Eles até ficam tristes por não poderem rezar com a mãe, Zélia Martin.
Na autobiografia História de uma alma, Santa Teresinha do Menino Jesus relata este episódio:
Marie, a irmã mais velha, também diz que a transmissão da fé à família era algo precioso no casal Zélia e Luís Martin:
Com ou sem fórmulas, o casal Martin comunicava diariamente às filhas que Deus os amava e que também eles poderiam amá-lo.