Mediante nota pública, o Santuário Cristo Redentor repudia o que classifica como "atos hostis" do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia ligada ao Ministério do Meio Ambiente e responsável pelo entorno do santuário e pelos acessos de veículos até o monumento católico através da Floresta da Tijuca.
Neste sábado, 11, o reitor do santuário, padre Omar Raposo, foi barrado no acesso ao Cristo Redentor por seguranças do Parque Nacional da Tijuca. Em declarações à imprensa do Rio de Janeiro, a diretora jurídica da arquidiocese do Rio, Claudia Milione, afirmou que entrará com representação criminal contra episódios como este, que, segundo o santuário, estariam sendo recorrentes.
O padre Omar e alguns fiéis estavam a caminho de um batizado marcado para as 7h30 da manhã quando foram barrados na guarita de acesso ao santuário, que, assim como todo o platô no topo do Corcovado, pertence à arquidiocese carioca. Somente o entorno é administrado pelo ICMBio.
A autarquia respondeu, em nota, que realiza uma checagem de segurança em todos os veículos que acessam as áreas restritas, o que "eventualmente pode levar um pouco mais de tempo". O santuário afirma, no entanto, que "a postura dos seguranças do Parque Nacional da Tijuca tem sido hostil em relação ao reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar, e aos funcionários do santuário".
Reproduzimos a seguir, na íntegra, a nota divulgada pelo Santuário Cristo Redentor a respeito desses acontecimentos.