O pe. Zezinho reafirmou, via rede social, que não há cabimento em "pregar por dinheiro".
Eis o que ele escreveu:
"No evangelho de Lucas (Lc 10,1-9), Jesus diz aos discípulos que vivam como pobres e sem exigências absurdas. O pregador da fé merece um justo salário, mas Jesus recomenda que sejam sóbrios e não exijam nada. Nas casas onde forem hospedados, comam o que oferecerem e não cobrem nenhum preço por sua pregação. Em outras palavras: se tiverem gastos, que estes gastos sejam ressarcidos. O que vier a mais, seja como doação. Nada de exigir pagamento exorbitante!
Soube de um pregador que se recusou a entrar no palco e pregar e cantar, se quem o contratou não pagasse adiantado! Se não confiava, que não aceitasse o convite!
Todo pregador sabe que irá como ovelha onde há lobos (Lc 10,3). Nem sempre será bem acolhido. Basta a permissão do bispo. Já passei por isto muitas vezes. E sei de dezenas de pregadores que foram roubados e enganados por quem o convidou e contratou. E até passaram fome. Voltaram sem nada!"
Não cabe pregar por dinheiro
O sacerdote enfatizou:
"Jesus ensinou que a paz voltaria para o pregador; e quem fez a falcatrua acabaria sem paz. Não cabe no texto de São Lucas pregar por dinheiro ou exigir pagamento adiantado!
O pregador não pode exigir mais do que a comunidade aceita pagar; isto, depois de prévio acordo. E o pregador deve mostrar claro para quem irá o dinheiro: para outra comunidade que necessite.
Pregador com muitas posses é porque usou a Palavra de Deus para enriquecer pessoalmente".