Será que alguém tem mesmo "cara de padre" ou "jeito de freira"? O pe. Gabriel Vila Verde questiona a postura das pessoas que, de modo leviano, desdenham de um sério discernimento vocacional e baseiam "palpites" apenas em impressões superficiais.
Eis o que ele escreveu em sua rede social sobre os "juízes da vocação alheia":
"Quando se trata de vocação, ninguém pode se atrever a desanimar o outro. Há quem se ache o intérprete do Espírito Santo, para dizer ao outro se ele deve ou não fazer uma experiência vocacional. Alguns ainda dizem: 'você não tem cara de padre', 'você não tem jeito de freira'".
Quem tem "cara de padre" ou "jeito de freira"?
O padre prosseguiu, citando exemplos de peso na história da santidade:
"Por acaso Agostinho, antes da conversão, tinha 'cara' de padre? Pois ele se tornou bispo e depois santo.
Francisco de Assis, na vida que levava, tinha algum jeito de religioso? Pois ele se converteu, fundou uma ordem religiosa e se tornou o que é.
Por acaso Faustina, dançando no baile, tinha jeito de freira? Pois foi a ela que Jesus apareceu e disse: 'serás a secretária da minha misericórdia'".
Não sejamos juízes da vocação alheia
E finalizou:
"Logo, não sejamos juízes da vocação alheia. Se alguém te diz que pensa em vocação religiosa, apenas responda que vai rezar, para que se cumpra a vontade de Deus. Se não der certo, pelo menos houve a tentativa, mas se der certo, você não irá se culpar por ter sido pedra de tropeço!"