A juventude é um dos momentos mais importantes em nossas vidas. O jovem é uma força bruta de emoções intensas, questionamentos, vontade de transformar e necessidade de se sentir aceito. É papel de todos lapidar com muito carinho essas joias para que eles possam transformar e ser transformados com todo esse carisma e força de vontade próprio à juventude, que, em breve, governará o mundo.
Ao longo dos séculos muitos foram os santos que alcançaram a santidade ainda jovens: Joana D’Arc (19 anos), Domingos Sávio (15 anos), Tarcísio (12 anos), Luís Gonzaga (23 anos), Terezinha do Menino Jesus (24 anos), recentemente Carlo Acutis (beato, 15 anos), dentre tantos.
A Igreja, mãe e educadora, consciente desta realidade, apoia-se no Texto Sagrado que afirma: “Ensina ao jovem o caminho que ele deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não há de se afastar” (Prov 22,6) e procura sempre o atrair.
No ano de 1985, inspirado pelo Espírito Santo, o Papa João Paulo II escreveu uma Carta Apostólica aos jovens do mundo inteiro e anunciou, a 20 de dezembro, a instituição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
O que é a JMJ?
A Jornada Mundial da Juventude é um encontro dos jovens de todo o mundo com o Papa. A cada 2, 3 ou 4 anos ocorre como um encontro internacional, numa cidade escolhida pelo Papa, sempre com a sua presença. Reúne milhares de jovens para celebrar a fé e a pertença à Igreja. É, simultaneamente, uma peregrinação, uma festa da juventude, uma expressão da Igreja universal e um momento forte de evangelização do mundo juvenil. Apresenta-se como um convite a uma geração determinada em construir um mundo mais justo e solidário. Com uma identidade claramente católica, é aberta a todos, quer estejam mais próximos ou mais distantes da Igreja.
Desde a primeira edição, que se realizou na cidade de Roma em 1986, a JMJ tem-se evidenciado como um laboratório de fé, um lugar de nascimento de vocações ao matrimônio e à vida Consagrada e um instrumento de evangelização e transformação da Igreja.
Por que é tão importante o encontro do Papa com os jovens?
É São Paulo quem nos responde: “Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade”. (I Tim 4,12)
Por tudo isso a Igreja acredita nos jovens e credita a eles a capacidade de evangelizar, principalmente outros jovens, graças a sua dinamicidade. Como Maria Santíssima, não param e são rápidos. É nesta realidade que em 2023 a JMJ convida os jovens a serem como Maria, com a temática: “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc 1,39).
Pensando nisso e para preparar os corações de nossos jovens para este grande evento, a rede social de oração Hozana reuniu 13 jovens em um grande retiro online que falarão sobre como eles buscam viver a santidade no dia a dia. Eles partilharão sobre como esse apelo do Papa Francisco ecoa na vida de cada um deles! Serão seis meses de oração com diversos jovens contando suas experiências e lutas! Vem com a gente! Clique aqui para se inscrever!
O chamado
Jovem, levanta-te. Responde ao chamado de São João Paulo II que te convida para a missão de ser Jovem na Igreja para que a Igreja seja sempre jovem:
“Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”.
Wellington de Almeida Alkmin, pelo Hozana