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Jesus quer olhar nos nossos olhos

Jezus Chrystus
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Pe. Luigi Epicoco - publicado em 01/02/23
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Jesus quis ver o rosto da pessoa que Ele curou, não apenas responder às necessidades dela

O Evangelho de São Marcos narra o desespero de uma mulher doente e o de um pai cuja filha está morrendo. Eles vão encontrar com Jesus para buscar a cura.

De fato, muitos de nós encontramos Deus quando estamos desesperadamente necessitados. Mas buscar a Deus porque estamos desesperados não é suficiente. Precisamos dar o próximo passo. 

Jesus quer ver o rosto da mulher que Ele curou:

"Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se para o povo, perguntou: “Quem tocou minhas vestes?” Responderam-lhe os seus discípulos: “Vês que a multidão te comprime e perguntas: Quem me tocou?”."

Ele olhou em volta para ver quem tinha feito aquilo. Mas a mulher, sabendo o que lhe havia acontecido, veio com medo e tremendo, prostrou-se diante dele e contou-lhe toda a verdade. Ele lhe disse: "Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê curada do teu mal" (Marcos 5,34).

Jesus quis olhá-la nos olhos porque a fé não é apenas sobre o nosso desespero para encontrar a graça de Deus. É um encontro pessoal entre nós e Jesus. A menos que tornemos isso pessoal, nossa fé não está madura.

Algo semelhante acontece com Jairo. O Evangelho diz que, de repente, ele recebe a notícia da morte de sua filha. Jesus fala com ele e lhe diz para não ceder ao desespero:

"Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: “Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre?”. Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: “Não temas; crê somente”"

Enfim, a fé cresce e amadurece quando se aprende a confiar completamente em Jesus contra todas as probabilidades. Nesta confiança total, Jesus pode fazer mudanças substanciais acontecerem. Até chegarmos a essa confiança, ainda somos apenas estranhos tentando perseguir a divindade. Mas quando atingimos esse nível de confiança, somos verdadeiros amigos que sabem que nunca são deixados sozinhos, especialmente quando mais precisam.