Um dos santos mais influentes na vida de São João Paulo II foi Santo Alberto Chmielowski, um defensor dos pobres e sofredores de Cracóvia, Polônia.
Além de pintor, Santo Alberto também se sentiu chamado por Deus para servir os desafortunados de sua comunidade local.
São João Paulo II elogiou seu coração caridoso quando o canonizou em 12 de novembro de 1989:
"Neste serviço incansável e heroico em favor dos desfavorecidos, ele finalmente encontrou o seu caminho. Ele encontrou Cristo. Ele tomou sobre si o seu jugo e a sua carga; e não foi apenas “aquele que faz caridade”, mas tornou-se irmão daqueles a quem servia. O irmão deles."
Santo Alberto foi um verdadeiro irmão dos pobres e desabrigados; viveu com eles em um abrigo que ele fundou.
Ele até morreu naquele abrigo no dia de Natal de 1916, passando seus últimos momentos com seus irmãos, os pobres.
Nosso Irmão de Deus
Seu exemplo inspirou muito São João Paulo II, que até escreveu um artigo sobre ele, como explica Filip Mazurczak no National Catholic Register:
Em 1949, o jovem padre Karol Wojtyła escreveu um artigo sobre ele intitulado Nosso Irmão de Deus. Uma lenda cracoviana conta que o irmão Albert conheceu Vladimir Lenin (que viveu em Cracóvia depois de ter sido expulso da Rússia) e debateu com ele sobre a melhor forma de aliviar a pobreza. O artigo apresenta diálogos imaginários entre o santo e o revolucionário comunista, mostrando poderosamente a diferença entre a abordagem cristã e a marxista: a primeira argumenta que a pobreza pode ser superada vendo a imagem de Deus no indivíduo, enquanto a última reduz tudo à luta de classes e argumenta que os ricos devem ser violentamente derrubados."
É justo que ele tenha morrido no dia de Natal, dia que recorda a humildade e a pobreza de Jesus Cristo, nascido num estábulo.
Santo Alberto nasceu para uma nova vida enquanto estava em um abrigo para moradores de rua.