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Galã mexicano Eduardo Verástegui troca Hollywood por Deus

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Zoe Romanowsky - publicado em 26/03/15
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O astro em ascensão que colocou a fé no centro da vida e da carreiraAos 28 anos, Eduardo Verástegui era um astro em ascensão. Depois de fazer muito sucesso como ator de telenovelas no México, seu país natal, ele desempenhou papéis cobiçados também nos Estados Unidos.

No entanto, justamente quando a sua carreira em Hollywood estava decolando, Eduardo Verástegui tomou uma decisão que mudou o curso da sua vida e da sua carreira: ele decidiu deixar Hollywood de lado.

Em uma entrevista concedida ao Guideposts, o galã mexicano conta que a virada começou com as conversas que ele tinha com a sua professora de inglês.

“De uma forma bem sutil, ela ia me perguntando um monte de coisas que foram me desafiando. ‘Você faz parte do problema ou da solução?’. ‘Você é latino. Muita gente nos EUA pensa que os latinos são só aqueles estereótipos que elas veem nos filmes e na televisão. Como você está mudando essa visão limitada?’. ‘Você está usando os seus talentos com egoísmo ou está usando os seus talentos para criar coisas para a sua comunidade?’. ‘O que você quer fazer da sua vida?’. ‘Qual é o propósito da sua vida?’. Imagine seis meses assim! Conversas simples, na sala de estar, depois da aula de inglês”.

Eduardo Verástegui, conhecido como “o Brad Pitt do México”, se reorientou então à sua fé católica e começou a fazer escolhas profissionais a partir da fé. Muitas oportunidades que surgiam para ele não se alinhavam com a sua visão cristã; por isso, o ator se tornou produtor e diretor, a fim de ajudar a criar as histórias que ele queria compartilhar com o mundo. Seu primeiro filme foi “Bella”, uma obra que focava na dignidade da vida dos bebês ainda não nascidos. O filme ganhou o Prêmio Escolha Popular no Festival de Cinema de Toronto.

Hoje, doze anos depois, o segundo filme de Verástegui está prestes a ser lançado: o drama “Little Boy”. Escrito em co-autoria com Alejandro Monteverde e Pepe Portillo, o filme conta os fantásticos esforços de Pepper, um menino de sete anos de idade, para trazer o pai das linhas de frente da Segunda Guerra Mundial de volta para casa. Valores como amizade, fé, amor e família têm amplo destaque no filme, cujo elenco traz atores como Tom Wilkinson e Emily Watson, duas vezes vencedores do Oscar, além do comediante Kevin James, do estreante Jakob Salvati e do experiente David Henrie, que, aliás, também viveu uma mudança de vida ao trabalhar no filme: a exemplo de Verástegui, ele próprio reorientou sua vida para Deus.

Em entrevista com Letícia Velásquez, da Catholic Media Review em 2012, Verástegui declarou que muitos jovens veneram Hollwood porque acham que aquele universo é um caminho para a felicidade. Mas “Hollywood é a capital da tentação e lá eles sentem o vazio. É por isso que eu acho que, se você der às crianças o amor verdadeiro em casa, elas vão saber qual é a coisa certa a fazer com os seus sonhos”.

Seu conselho para os pais? Não perguntar aos filhos “o que você quer ser quando crescer?”. Esta não é a pergunta certa, opina Verástegui. A pergunta certa é: “O que você acha que Deus quer que você seja quando você crescer?”. “Assim, você começa a envolver Deus na vida deles desde o começo. ‘O que você acha que Deus quer de você?’. ‘Você já pensou sobre a missão para a qual Deus criou você?’. Quando você coloca esse tipo de pergunta para os seus filhos, ah, como tudo fica diferente!”.

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