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Como Santa Teresinha quase foi enviada ao Vietnã

SAINT THERESE OF LISIEUX
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Philip Kosloski - publicado em 22/10/19
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Apesar de ter sido uma freira enclausurada, Santa Teresinha tinha um coração missionário Santa Teresinha do Menino Jesus tinha um coração missionário, apesar de ter entrado para um mosteiro carmelita enclausurado, onde as freiras raramente passam além dos muros que o cercam. Ela sempre rezava pelos sacerdotes missionários e por aqueles que eles ministravam. Seu coração era cheio do amor de Deus e ela queria que o mundo inteiro também o possuísse.

Durante seu tempo em Lisieux, a França estava ampliando seus territórios, incluindo uma colônia na região que hoje é chamada de Vietnã. Saigon ficou para os franceses em 1859 e os missionários franceses começaram a viajar com mais regularidade para lá.

Isso incluía freiras carmelitas, que fundaram um mosteiro em Saigon em 1861. Uma das irmãs que fundou o mosteiro voltou a Lisieux e viveu com Santa Teresinha por vários anos, antes de retornar ao Vietnã em 1895.

Houve um pedido de mais irmãs para ajudar a pequena comunidade em Saigon e Santa Teresinha foi uma das primeiras a ser voluntária. Ela estava ansiosa por ser missionária e quase foi enviada para lá. Teresinha fala sobre isso em uma carta que enviou a um padre francês:

“Talvez isso o surpreenda. Não é um sonho que uma carmelita pense em partir para Tonkin? Bem, não, não é um sonho, e posso garantir-lhe que, se Jesus não vier logo me levar para o Carmelo do céu, um dia partirei para o de Hanói, pois agora há um Carmelo naquela cidade.”

No entanto, a saúde de Santa Teresinha não estava boa e havia pouca esperança de que ela pudesse suportar a viagem:

“Talvez você queira saber o que nossa mãe pensa do meu desejo de ir para Tonkin. Ela acredita na minha vocação (pois realmente tem que ser uma vocação especial, e toda carmelita se sente chamada ao exílio), mas não acredita que minha vocação possa ser realizada. Para isso, seria necessário que a bainha fosse tão sólida quanto a espada, e talvez (nossa Mãe acredita) a bainha seria lançada ao mar antes de chegar a Tonkin.”

Mais tarde, como registrado em sua autobiografia, ela rezou para que fosse curada de sua doença e estivesse livre para viajar para Saigon:

“Deixe-me dizer-lhe, querida mãe, por que, se Nossa Senhora me curar, desejo responder ao chamado de nossas Mães de Hanói. Parece que, para viver em camelos estrangeiros, é necessária uma vocação muito especial, e muitas almas pensam que são chamadas sem realmente ser. A senhora me disse que tenho essa vocação e que apenas minha saúde está no caminho. Mas se um dia eu estiver destinada a deixar este Carmelo, não será sem sofrimento.”

Não foi a vontade de Deus que Teresinha passasse a vida no Vietnã, mas sim banhar o mundo com rosas do céu. Ela morreu pouco depois e a Igreja, reconhecendo seu coração missionário, a proclamou como “Padroeira das Missões”.

Ela continua sendo um modelo para todos nós, especialmente porque a Igreja se esforça cada vez mais para ter um coração missionário, cheio da alegria do Evangelho, pronta para espalhar o amor de Cristo em todos os cantos do mundo.

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