“Umas trabalham de manhã e outras à tarde. Nós nos alternamos para que uma parte faça oração enquanto a outra parte trabalha nas máscaras”Freiras conventuais italianas se engajaram com o máximo empenho na batalha contra a pandemia do coronavírus, que tem sido particularmente devastadora em seu país.
Na diocese de Avellino, dois conventos organizaram turnos de fábrica para produzir máscaras de proteção: as irmãs oblatas, em Avellino, e as beneditinas, em Mercogliano.
A sugestão veio do pe. Vitaliano Della Sala, pároco em Mercogliano, conhecido no país pela sua oposição ao globalismo.
A madre Ildegarda, superiora do convento das beneditinas naquela cidade, acolheu a sugestão imediatamente. Declarou ela:
“A costura manual sempre fez parte da nossa tradição. Todas nós sentimos o desejo de fazer alguma coisa que acompanhasse a oração, e, quando o pe. Vitaliano nos pediu uma mão, não hesitamos. Algumas irmãs costuram, outras cortam o tecido, outras preparam o elástico. Umas trabalham de manhã e outras à tarde. Nós nos alternamos para que uma parte faça oração enquanto a outra parte trabalha nas máscaras.
Não estamos falando de máscaras cirúrgicas, mas dessas para uso da população. Mesmo assim, o nosso tecido é resistente e de boa qualidade. O elástico é firme. Produziremos até que acabe a necessidade. E se a demanda aumentar, estamos prontas para aumentar o ritmo, inclusive à noite. Ao mesmo tempo, também vamos aumentar os momentos de oração, para que nosso Senhor diga logo um basta a essa praga”.
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