Por mais belas e valiosas que sejam, os ataques a igrejas ainda estão longe de ser a pior destruição, afirmou o pe. Gabriel Vila VerdeAtaques a igrejas têm sido cada vez mais frequentes e inquietantes em dezenas de países. De fato, eles têm sido registrados do Brasil à França, do Chile à Nigéria, dos Estados Unidos a Moçambique, da Nicarágua à China, do México às Filipinas. Na última semana, foi a vez do Paraguai, que viu a Catedral de Assunção atacada covardemente.
Vários padres brasileiros se manifestaram sobre as verdadeiras causas ideológicas por trás desses ataques. Entre eles, por exemplo, o pe. José Eduardo de Oliveira, conforme você confere aqui.
Mas já faz meses que sacerdotes e bispos denunciam o contexto mais amplo desses ataques. Afinal, os atos de vandalismo são apenas um dos seus aspectos.
Ataques a igrejas são graves, mas não são tudo
Em abril de 2019, por ocasião do incêndio na Catedral de Notre-Dame, o pe. Gabriel Vila Verde escreveu:
Milhões de pessoas estão lamentando o incêndio em Notre Dame. E é lamentável, realmente. Afinal, perdemos uma herança. Perdemos um pedaço de nossa história. Porém, coisas piores estão acontecendo na Igreja de Jesus Cristo, e muitos não lamentam. Uns, porque estão cegos. Outros, porque são os culpados. A fé está sendo devastada. A doutrina está sendo manipulada. A liturgia está sendo esvaziada. O mistério está sendo negado. O Evangelho está sendo ignorado. O Catecismo está sendo ridicularizado. O Sacerdócio está sendo banalizado… Notre-Dame, por mais bela e valiosa que seja, ainda está longe de ser a pior destruição. Acorda, Igreja! Tu foste edificada para ser a luz do mundo. Acorda! Desperta! Antes que seja tarde…
Ataques a igrejas são sinais
Além disso, no mesmo contexto, o bispo Dom Henrique Soares da Costa, que em paz descanse, também comentou:
O incêndio da Notre Dame de Paris é um sinal… Triste e potente sinal… Quem a incendiou? Foi mesmo um acidente? Mais de dez igrejas foram incendiadas na França, nas últimas semanas… Que sinal! Sinal potente, eloquente, para a França, para a Igreja, para a Europa, para o Ocidente… Mas, não ouvirão… Não darão atenção…
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