Liquefação do sangue de São Januário costuma acontecer 3 vezes por ano: quando não ocorre, a tradição o entende como um sinal de alertaMilagre do sangue de São Januário não aconteceu hoje, contrariando tradição profundamente popular na Itália: o fenômeno da liquefação do sangue de São Januário, preservado em um relicário em Nápoles, costuma acontecer 3 vezes por ano:
- no primeiro domingo de maio,
- no dia de São Januário (19 de setembro),
- no dia 16 de dezembro.
O acontecimento, até hoje sem explicação científica, tem sido registrado desde nada menos que o ano de 1389, quando foi testemunhado pela primeira vez.
No dia de hoje, porém, o sangue do santo não se liquefez.
Milagre do sangue de São Januário não aconteceu hoje
Conforme noticiado pelo site do jornal Il Fatto Quotidiano, mons. Vincenzo De Gregorio conferiu o relicário após a Santa Missa das 9h, na capela de São Januário em Nápoles, e constatou que “o sangue estava absolutamente sólido e continua absolutamente sólido”.
O relicário voltou a ser guardado e novamente retirado para a Missa das 18h30, quando, novamente, os fiéis não puderam presenciar o milagre, para sua decepção e consternação.
A tradição popular, de fato, atribui à não-liquefação do sangue de São Januário um sinal de alerta ou um aviso de que algo grave pode acontecer.
Foi o caso, por exemplo, nas seguintes ocasiões históricas em que o sangue do santo não se liquefez em alguma das três datas anuais:
- 1939: a Alemanha deu início à Segunda Guerra Mundial, invadindo a Polônia.
- 1973: Nápoles foi atingida por uma epidemia de cólera.
- 1980: ocorreu o grande terremoto em Irpinia.
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