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O médico que cobrava só um Pai Nosso como pagamento pelas consultas

László Batthyány
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Philip Kosloski - publicado em 28/01/21
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Ele ainda oferecia remédios de graça para os pacientes pobres László Batthyány-Strattmann foi um médico húngaro generoso que nunca recusava um paciente, aceitando orações como “pagamento” por suas consultas.

Para muitas pessoas no mundo, as contas médicas pesam no orçamento, tornando uma simples consulta algo muito caro.

No entanto, László Batthyány-Strattmann definiu como prioridade servir aos pobres com sua prática médica, nunca rejeitando um paciente se ele não pudesse pagar.

Ele estava em uma situação boa, pois herdara o Castelo de Körmend, na Hungria, após a morte de seu tio. Isso deu a ele o título de “Príncipe” e o nome de “Strattmann”. Foi generoso com sua riqueza real, transformando uma ala do castelo em um hospital.

Médico dos pobres

A biografia de Batthyány oferecida pelo site do Vaticano detalha como ele se tornou conhecido por sua perícia médica e generosidade para com os pobres:

“Ele também era conhecido como  ‘médico dos pobres’, e os pobres o procuravam em busca de ajuda e conselho. Ele os tratava de graça; como “taxa” por seu tratamento médico e internação hospitalar, ele pedia que rezassem um “Pai Nosso” por ele. A receita de remédios também era gratuita e, além de dar tratamento médico, muitas vezes ele lhes dava ajuda financeira.”

Essa generosidade veio de uma fé profunda e permanente em Deus. Ele rezava a Deus antes de cada cirurgia, e via Deus como o Médico Divino.

“Ele estava convencido de que, como a cirurgia médica era seu domínio, ele ainda era um instrumento nas mãos de Deus e que a cura em si era um dom de Deus. Antes que seus pacientes tivessem alta do hospital, ele lhes apresentava uma imagem de Nosso Senhor e um livro espiritual intitulado: “Abra os olhos e veja”. Essa foi uma forma de orientá-los em sua vida espiritual. Era considerado “santo” por seus pacientes e até por sua própria família.”

Inspiração

Sua prática médica única foi uma inspiração para muitos e assim permaneceu mesmo após sua morte em 22 de janeiro de 1931.

São João Paulo II beatificou László Batthyány em 23 de março de 2003. Ele é um poderoso intercessor para todos os profissionais da área médica.


MARIA MULLERAT
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