“Jesus nos fará participar de uma corrente de alegria capaz de salvar o mundo de cair no abismo do desespero”O portal da Comunidade Católica Shalom publicou um inspirador artigo de José Airton Nogueira Júnior sobre uma pergunta relevante:
“Mas, afinal, a alegria entrou em crise?”
O texto parte da consideração de que o encontro pessoal com Jesus nos fará participar de uma corrente de alegria capaz de salvar o mundo de cair no abismo do desespero. De fato, no atual contexto da pandemia, tornou-se muito frequente aplicar a palavra “crise” a “praticamente todas as dimensões da vida de cada um de nós”: na saúde pública, na economia, na educação, nas relações humanas…
A crise da alegria e o remédio cristão
Nesse panorama, restam motivos para sermos alegres? E que tipo de alegria é possível quando parece anunciar-se o pior para a humanidade?
O artigo responde, inicialmente, recordando o convite de São Paulo em 1 Ts 5, 16-18: que estejamos sempre alegres e louvemos a Deus em toda e qualquer ocasião.
Além disso, o texto destaca:
- A novidade cristã anuncia uma forma diferente de alegria: a alegria pascal.
- Ela nasce também nas situações em que tudo parece estar perdido.
- É a alegria invencível que brota do encontro transformante com Aquele que venceu a morte e transformou o sofrimento em graça.
- Ele transformou o nosso choro em riso (Sl 29,12).
- Com Cristo, não há crise da alegria, pois Ele, ressuscitado e vitorioso, é a própria alegria.
- Jesus comunica esse dom a todos os que entram em comunhão com Ele (Jo 20,20).
Alegria e sentido de vida
José Airton Nogueira Júnior menciona ainda a relação entre alegria e sentido na vida, evocando a contribuição do neurologista Viktor Frankl, fundador da Logoterapia. Para ele, o homem sadio e feliz é aquele que encontra e realiza o sentido da própria vida, inclusive em situações dramáticas de sofrimento – o próprio Viktor Frankl, de fato, chegou a ser prisioneiro em um campo de concentração nazista. A sua experiência de busca de sentido, mesmo em meio à aparente ausência total de sentido, reforça que a saúde mental depende mais da atitude que assumimos diante da existência do que das circunstâncias desafiadoras.
O exemplo dos santos
Também os santos testemunham que a alegria vinda do céu supera toda contrariedade desta vida. José Airton Nogueira Júnior comenta:
- Os apóstolos experimentaram esta alegria ao serem açoitados por causa de Jesus (Atos 5,41)
- Os mártires dos primeiros séculos encaravam a morte com cânticos de louvor.
- Homens e mulheres de Deus fizeram resplandecer o júbilo de pertencer a Cristo nas mais diversas épocas.
- A alegria de Santa Teresinha foi mais forte que as dores atrozes da tuberculose.
- O sorriso de Carlo Acutis não deixou o seu rosto nem na doença que o levou à morte.
- Os santos provam que a vida humana não é uma história trágica.
- Sempre podemos abrir-nos à corrente de alegria do encontro pessoal com Jesus.
- Essa corrente de alegria pode salvar o mundo de cair no abismo do desespero.
O artigo finaliza propondo que “o nosso sorriso seja um farol de esperança no mar agitado dos tempos atuais” e nos recorda que Jesus está sempre à nossa frente: “Ele é a razão da nossa alegria”.
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