Enquanto os católicos não podem ir à Missa, a pandemia foi “suspensa” para que a militância pudesse vandalizarFeministas “pacíficas” profanam igreja no México, o que era perfeitamente previsível com base no histórico das marchas recentemente organizadas por essa mesma militância ideológica no país.
O alvo, na tarde deste domingo, 7 de março, foi a igreja de São Cosme e Damião na cidade de Oaxaca.
Mujeres forzaron la entrada de la iglesia de San Cosme y San Damián, ubicada en J. P. García, en la ciudad de #Oaxaca, y realizaron destrozos. | Alondra Olivera pic.twitter.com/IrYAgAYc3M
— Quadratín Oaxaca (@Quadratinoaxaca) March 7, 2021
Os atos de vandalismo foram organizados e cometidos com a desculpa do Dia Internacional da Mulher (8 de março) e contaram com a cumplicidade do governo socialista de Andrés Manuel López Obrador. Fica por conta dele, aliás, o qualificativo de “pacíficas” para as militantes em questão, pois o presidente socialista mexicano declarou, em coletiva de 3 de março, que estava autorizando “manifestações pacíficas” em respeito à “liberdade absoluta e completa” dos cidadãos do país (muito embora a mesma liberdade não se aplique aos católicos, enfaticamente limitados em suas liturgias de Quaresma). O próprio presidente admitiu, no entanto, que as feministas, “da última vez, lançaram bombas” durante suas marchas.
López Obrador deixou claros os seus dois pesos e duas medidas. Enquanto o México restringe as atividades religiosas devido à pandemia de covid-19, o seu governo autorizou as marchas feministas alegando contraditoriamente que “aqui é proibido proibir: os direitos de manifestação e expressão estão garantidos”.
Feministas “pacíficas” profanam igreja no México
Durante o fim de semana, mulheres encapuzadas e armadas de bastões arrombaram a igreja de São Cosme e Damião e a invadiram para pichar seu interior e vandalizar bancos e janelas. Elas quebraram um confessionário e uma imagem de São Judas Tadeu. Um dos bancos foi jogado na rua.
O grupo de vândalas “pacíficas” também causou danos na catedral de Oaxaca e em edifícios privados e públicos.
Como a coerência passa longe desse tipo de militância, as feministas bradavam pelo “fim da violência” (!) enquanto ameaçavam pessoas e depredavam lugares. As informações são da agência de notícias Quadratín Oaxaca.
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