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Por que Jesus não ressuscitou São José, mas ressuscitou outros mortos?

São José, Maria e Jesus
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Arquidiocese de São Paulo - publicado em 10/03/21
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“Tanto Lázaro quanto os demais ressuscitados por Jesus morreram de novo”Por que Jesus não ressuscitou São José, mas ressuscitou outros mortos? Quem fez esta interessante pergunta, no recente mês de fevereiro, foi o leitor Paulo de Moraes, do bairro do Campo Limpo, na capital paulista. Ele enviou o seu questionamento ao pe. Cido Pereira, que mantém uma coluna de perguntas e respostas no jornal O São Paulo, da arquidiocese paulistana.

E o pe. Cido respondeu:

“Paulo, Paulo, a ressurreição de Lázaro, a ressurreição do filho da viúva de Naim, a ressurreição da filha do oficial romano foram apenas sinais, gestos de Jesus, para mostrar a todos os que ali estavam presentes, que Ele, Jesus, é a ressurreição e a vida e que quem Nele crê, mesmo que já tenha morrido, viverá. O próprio Jesus disse isso a Marta e a Maria, lembra-se?”

O sacerdote então prosseguiu:

“Os milagres de ressuscitar mortos, praticados por Jesus, como todos os demais milagres, eram uma forma didática de fazer entender que Ele quis ser Deus conosco para nos mostrar o caminho do Pai a partir de nossa realidade.

Tanto é verdade isso, caro irmão, que tanto Lázaro quanto os demais ressuscitados por Jesus morreram de novo. Por meio deles, manifestou-se o poder de Jesus, que passou a certeza de que, como Ele ressuscitaria também após três dias, a nossa ressurreição no final dos tempos, ressurreição definitiva, com a vitória plena sobre a morte, acontecerá”.

Por que Jesus não ressuscitou São José?

A propósito da ressurreição definitiva, o padre explicou:

“Essa ressurreição final, definitiva, com a vitória total sobre a morte, aconteceu com Jesus, e a Igreja afirma e ensina que já foi antecipada em Maria, sua mãe.

Sua pergunta foi boa, Paulo, porque nos permite entender aquilo que São Paulo afirma sobre a ressurreição final, que nós proclamamos no Credo. São Paulo diz que, se não existe ressurreição, nós somos dignos de pena. Entretanto, como Jesus a garantiu, nossa esperança se torna certeza”.


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