Feministas vandalizam catedral: esta "manchete" vem se tornando uma triste rotina sob a cúmplice inação das autoridades supostamente "responsáveis" pela segurança de todos.
De fato, mundo afora, bandos de feministas radicais atacam e vandalizam igrejas católicas em atos pró-aborto, pichando paredes, quebrando imagens, destruindo objetos sacros, profanando a fé, insultando pessoas, quando não partem para a violência explícita e agridem fisicamente os fiéis ou quando não se igualam às mais covardes falanges do crime organizado e incendeiam furiosamente os templos.
Não é necessário nenhum grande esforço para pesquisar e encontrar, nos mecanismos de busca da internet, imagens indignantes e preocupantes que registram esse tipo de militância em plena execução dos seus atos de vandalismo ou em histérica celebração após tê-los perpetrado.
Um dos casos mais recentes vem, mais uma vez, do México: feministas vandalizaram a catedral de Xalapa, capital do estado de Veracruz, logo após a descriminalização do aborto livre até a 12ª semana de gestação, aprovada pelos parlamentares estaduais. Foram 25 votos a favor do aborto, 13 votos a favor da vida e 1 abstenção. Como resultado, o Código Penal de Veracruz será reformado. Ou deformado.
Os atos de vandalismo das feministas radicais contra a catedral nem sequer foram perpetrados durante um protesto, o que já seria injustificável igualmente, mas sim durante a sua "comemoração" pelo aborto livre.
Elas picharam o exterior do templo com mensagens do tipo "aborto legal" e com símbolos feministas e mãos verdes, a cor que parece ter sido adotada por diversos grupos pró-aborto mundo afora.
Na Argentina, por exemplo, o lenço verde se consolidou como a marca identitária das ativistas que impulsionaram o aborto livre no país. De fato, os políticos argentinos aprovaram o aborto livre como prioridade do governo de esquerda capitaneado por Alberto Fernández e Cristina Kirchner à revelia das verdadeiras prioridades de um país em processo falimentar, engolfado pela pandemia de covid-19 apesar de ter adotado medidas restritivas às liberdades individuais entre as mais draconianas do planeta em 2020, sem sucesso.
Em Veracruz, a aprovação também passou à frente dos inúmeros problemas sociais, econômicos e sanitários do México. Bastaram 5 dias a partir da apresentação do projeto pela deputada Mónica Robles Barajas, do também esquerdista partido político Morena, o mesmo do presidente Andrés Manuel López Obrador.
Pouco importou a pandemia. Pouco importaram as prioridades. Pouco importou o fato de que a Constituição de Veracruz, em seu artigo 4º, garante "o direito à vida do ser humano desde o momento da concepção até a morte natural".
A Arquidiocese de Xalapa se manifestou após os atos de vandalismo contra a catedral. Via rede social, o pe. José Manuel Suazo declarou:
"Condenamos o vandalismo que novamente a Catedral de Xalapa sofreu após a reforma criminosa que exterminará os inocentes. As autoridades da ordem pública se fizeram de desentendidas. Cumplicidade? Incapacidade? Indiferença?".
Os fatos, reiterados indefinidamente, parecem sugerir as três coisas.