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4 dicas contra a ansiedade

SERENITY
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Octavio Messias - publicado em 16/09/21
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Como dissolver as preocupações em atividades que podemos controlar

O comportamento de fuga é uma resposta natural do organismo mediante situações de ameaça, como um animal selvagem na floresta ou a pandemia. Nesse contexto de ameaça, o corpo produz um hormônio chamado cortisona, que tem diversos benefícios ao corpo e permite uma resposta rápida.

No entanto, quando nada é feito para combater ou para fugir do agente ameaçador, esse hormônio tem efeito prejudicial à saúde, gerando perda de memória, dificuldade de concentração, depressão, ansiedade e até perda de cabelo.

Por isso, em uma situação em que não temos tanto controle sobre o agente ameaçador – um vírus, a crise econômica etc. – e lidamos com um inimigo invisível, é importante recorrer a outros métodos para nos manter presentes no aqui e agora e não deixar a ameaça corroer nossos pensamentos. Confira, a seguir, 4 dicas para lidar com a ansiedade em tempos pandêmicos. 

Ao oxigenar o corpo e o cérebro você manda uma mensagem para o organismo de que a situação está sob controle e ativa o sistema parassimpático, que nos traz as sensações de calma, repouso e saciação. E ao ativamente focar na respiração, nos mantemos mais presentes e, logo, menos preocupados com a ameaça. Uma boa técnica é contar até quatro ao inspirar profundamente, e depois expirar por mais quatro segundos, repetindo o procedimento até se sentir melhor. 

A meditação é outra forma infalível não só de nos manter presentes, como para focar na respiração, nas sensações do corpo, nos ruídos externos ou do ambiente, deixando, assim, os pensamentos negativos do lado de fora. Os mantras (sílabas ou palavras sem significado, como OM, entoadas ao se meditar) têm essa função de "enganar" a mente. Rezar, além de trazer paz espiritual e acalmar o coração, também cumpre esse propósito. 

Não existe atividade mais eficiente para nos fazer focar no que estamos fazendo e afastar as preocupações do que exercícios físicos dinâmicos. Aí entram esportes coletivos, como futebol, vôlei e basquete, e individuais, como squash e artes marciais, além de treinos aeróbicos e crossfit. Sem contar que a endorfina, neurotransmissor descarregado pelo cérebro mediante atividades físicas prolongadas, é um calmante natural. 

Quando parte de nossa rotina, rituais nos trazem uma sensação de aconchego, a repetição gera familiaridade, e isso nos transmite calma e a sensação de acolhimento. Um simples ritual como beber uma xícara de chá ou um banho relaxante com espumas e óleos aromáticos, tornam-se um pretextos para saborear o momento e esquecer os problemas. O importante é que sejam rituais prazerosos. 

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