Mais três mortos e pelo menos 40 pessoas sequestradas: este foi o trágico saldo de mais um fim de semana "normal" para os cristãos do país mais populoso da África.
A Nigéria é martirizada há anos e mais anos por uma onda sangrenta de ataques sistemáticos contra os cristãos, promovidos por diferentes bandos de fundamentalistas islâmicos, enquanto o resto do mundo, em particular a ONU, parecem dormir impavidamente, desviando os olhos para outros interesses.
A situação é tão grave que um bispo nigeriano a resumiu com esta frase chocante:
Na ânsia de desviar o foco do fato de que se trata de um massacre direcionado explicitamente contra os cristãos, líderes mundiais chegaram ao desplante de atribuir as causas da violência à... mudança climática:
O país ainda vive o luto do covarde atentado que matou 40 fiéis em plena Missa de Pentecostes. Sem darem trégua, os criminosos atacaram novamente neste domingo, 19 de junho.
Eles invadiram o vilarejo de Rubu, no estado de Kaduna, e atacaram duas igrejas da comunidade. Na igreja católica, os bandidos armados mataram três fiéis; na igreja batista, levaram cerca de quarenta pessoas como reféns.
O bando também invadiu mais três vilarejos da mesma região, destruindo casas e raptando outros moradores, ainda em número desconhecido.
Autoridades locais confirmaram o assassinato dos três católicos e, como de costume, declararam que as forças de segurança estão vasculhando a região para identificar os bandidos.
Acrescentando mais uma às suas já inúmeras denúncias, a Associação Cristã da Nigéria voltou a condenar o ataque e a pedir socorro, dado que as igrejas cristãs continuam sendo alvos fáceis de fanáticos terroristas islâmicos armados.