Menos de 30 dias após tomar posse, o novo governo da Colômbia já abandonou o compromisso pró-vida assumido pelo país em maio deste ano ao aderir ao Consenso de Genebra.
O consenso é uma iniciativa implantada em outubro de 2020 por mais de 30 países participantes, incluindo o Brasil, para defender a saúde da mulher, o fortalecimento da família e a proteção da vida humana desde a concepção até a morte natural.
Saudado pela mídia internacional como "o primeiro presidente de esquerda da Colômbia", Gustavo Petro priorizou entre as primeiras medidas do seu primeiro mês de mandato a retirada do país do Consenso de Genebra. Trata-se de uma pressa maior ainda que a demonstrada pelo seu par norte-americano Joe Biden, que, igualmente, abandonou o compromisso pró-vida já em fevereiro de 2021 - ele havia tomado posse no mês anterior.
O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia declarou, via rede social:
Jaime Urrego, do Ministério da Saúde, acrescentou que a gestão de Gustavo Petro pretende implementar dentro dos primeiros 100 dias de governo os serviços abortivos no país. Em fevereiro deste ano, a Corte Constitucional colombiana descriminalizou o aborto até a 24ª semana de gestação.
Sobre a pressa pró-aborto do novo governo de esquerda na Colômbia, Urrego afirmou: