JMJ Rio2013: saudade de Madri, esperança no Rio de Janeiro

Para a metade dos jovens que participarão da Jornada Mundial da Juventude (JMJRio2013) do Rio de Janeiro, a lembrança da Madri de dois anos atrás ainda está muito fresca, sobretudo para os espanhóis. Saudade de Madri, esperança no Rio.

Esses jovens jamais se esquecerão do que viveram naqueles dias, nas catequeses e nos atos culturais, nos grandes encontros com o Santo Padre e em cada percurso em grupo pelas ruas de Madri; no encontro permanente com peregrinos de outros países, com quem trocaram camisetas e lembranças; nas ruas para trocar seus vales-refeição nos milhares de estabelecimentos da cidade; quando cantavam e dançavam, tanto nos shows como no metrô ou pelas ruas; quando rezavam juntos cada manhã e cada noite, em grupos, nos estádios onde passaram as noites em sacos de dormir.

Esta experiência vivida em Madri jamais será esquecida: a experiência de compartilhar a vida, experimentando o amor mútuo, reconhecendo-se no único ideal de construir, em Cristo e por Cristo, um mundo novo e melhor.

Jamais se esquecerão que esse idoso professor, que dois anos depois renunciaria à Sé de Pedro por sentir que suas forças diminuíam, continua amando-os e que, agora mais que nunca, continua dando a vida por eles, ora por eles, para que sigam um caminho de liberdade.

E aqueles jovens da JMJ de Madri não se esquecerão de nenhum dos seus sacerdotes ou educadores, nenhum dos seus companheiros de peregrinação, porque neles viram esse abraço da Igreja que une, que forma uma família, que torna visível a presença de Cristo em cada época da história, também na época desta geração, essa presença que Ele mesmo prometeu àqueles que se unissem em seu nome.

Agora, desses jovens espanhóis que viveram intensamente como acolhedores do mundo inteiro na JMJ de Madri, só uma pequena representação viajará ao Rio de Janeiro. Os outros, assim como o papa emérito Bento XVI (uns e outros protagonistas daquela JMJ), acompanharão com máxima atenção e com grande emoção a JMJ do Rio.

E, como naquele então, acolherão, como fiéis discípulos do Papa Francisco, não só suas catequeses, mas sobretudo o abraço da sua paternidade, a certeza de poder ver nele um guia seguro que, em nome de Cristo, lhes mostra, com seu exemplo, o caminho da verdadeira liberdade, como fizeram antes dele o Beato João Paulo II e o papa emérito Bento XVI.