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Milagre de generosidade e sacrifício

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© violetkaipa/SHUTTERSTOCK

Fundação AIS - publicado em 01/04/14

Relatório anual 2013 da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) relata como benfeitores puderam ajudar a Igreja que sofre no mundo

“Em 2013, o departamento de projetos usufruiu do segundo maior orçamento da história da Ajuda à Igreja que Sofre. Este milagre da generosidade e sacrifício dos benfeitores de 17 países de todo o mundo permitiu-nos dizer 5.420 vezes ‘sim’ aos apelos de apoio que recebemos de dioceses e comunidades religiosas de mais de 140 países”, afirma Regina Linch, diretora do departamento de projetos da AIS internacional, no relatório anual de 2013. “Eu digo que é um ‘milagre’ por não ser evidente que, em tempos de recessão econômica em muitos países doadores, tantas pessoas possam continuar a apoiar a Igreja perseguida e em sofrimento”, completa Regina.

Segundo dados do relatório, 1.417 projetos não puderam ser atendidos, dos 6.656 projetos recebidos em 2013, além de pedidos no final de 2012. A necessidade de novos doadores, portanto, ainda é grande.
Com o objetivo, desde sua fundação, de dar apoio material e espiritual à Igreja perseguida ou discriminada, a AIS, em 2013, destinou mais de um terço de sua ajuda a estas igrejas no Oriente Médio, China, Paquistão, Sudão entre outros. Além disso, também foi ajudada a Igreja em países onde a fé é ameaçada por outras forças, como a ignorância, o secularismo, as seitas ou onde a Igreja é privada dos meios necessários para cumprir a sua missão devido à pobreza de um país ou à corrupção desenfreada de um Estado.

Como aponta o relatório, grande auxílio para essa ação é o contínuo crescimento das vocações em muitas partes dos países beneficiários. Em 2013, foi possível apoiar a formação de 10.972 seminaristas, cerca de 1.000 seminaristas a mais do que no ano anterior.

O fornecimento da Bíblia da Criança também foi contínuo. Duas novas traduções (o ch’ol, para os indígenas do México e o chichewa no Malawi e Zâmbia) se juntaram às 174 já existentes. Hoje a Bíblia da Criança está traduzida em 176 idiomas. Também o YOUCAT foi traduzido para o árabe em preparação à visita do Papa Bento XVI ao Líbano, em setembro de 2012, e teve de ser reimpresso no ano passado, de tão elevada que foi a procura.

Já para as construções e melhorias de estruturas para as paróquias foi destinado mais de um terço do orçamento. “Os materiais são dispendiosos, os preços aumentam sempre e a Igreja precisa de um mínimo de estrutura”, afirma a diretora do departamento de projetos.

Ainda em 2013, foi grande o aumento na ajuda emergencial para refugiados ou desalojados, sobretudo devido à guerra na Síria. “Embora nossa principal missão como Fundação Pontifícia consista em apoiar as necessidades pastorais da Igreja – e como queríamos poder estar a fazê-lo uma vez mais na Síria! – as raízes da Ajuda à Igreja que Sofre nos conduzem também a este tipo de ajuda”, explica.

Para 2014, além da continuidade do trabalho desenvolvido em todo o mundo, a AIS olha para a Igreja no Oriente Médio de maneira mais consternada. “Nos últimos quase 25 anos após a queda do comunismo, temos conseguido ajudar a Igreja do antigo Bloco do Leste. No entanto, em alguns países a situação permanece muito difícil”, explica.

Além disso, em virtude dos dois sínodos em 2014 e 2015, a AIS também coloca como prioridade a família. Tema esse que o assistente eclesiástico da AIS no Brasil, Pe. Evaristo Debiasi, também tanto se dedica.

O relatório é finalizado com um forte apelo: “Oremos pelos cristãos que sofrem perseguição ou discriminação por causa da sua fé”.

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