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Papa responde cartas de 500 jovens detentos americanos

Pope I Cried Over Reports of Crucified Christians AP Photo Alessandra Tarantino – pt

AP Photo/Alessandra Tarantino

Aleteia Vaticano - publicado em 03/06/14

"É na escolha de se ajoelhar até a população que a sociedade tem negligenciado que encontramos a presença de Deus", disse o Papa

Nos Estados Unidos, 500 jovens que se encontram em prisão perpétua escreveram uma carta ao Papa Francisco. Em sua resposta, o Papa disse que ficou “profundamente comovido” com o que os jovens detentos tinham contado e prometeu acompanhá-los na oração.

O Pe. Michael Kennedy, americano e jesuíta, diretor executivo do Jesuit Restorative Justice Initiative, foi quem recolheu as 500 cartas para enviar ao Papa. O mesmo padre levou, na última Quinta-Feira Santa, os noviços para lavarem os pés dos menores detentos no reformatório de Los Angeles, seguindo o exemplo do Papa Francisco, que lavou os pés dos detentos de Roma em 2013.

Com o ato do sacerdote, os detentos escreveram cartas para o Papa e, para a surpresa do Pe. Kennedy, o Papa respondeu. Na carta, Francisco escreveu: “Fiquei muito emocionado ao ler as cartas que você me enviou dos jovens do reformatório, e por saber que estávamos próximos em espírito durante a noite do lava-pés, na Quinta-feira Santa”.

“Quando li a carta do Papa, fiquei muito emocionado. Pensei no que Dorothy Day (jornalista estadunidense, ativista social, anarquista, que posteriormente se converteu ao catolicismo), disse enquanto trabalhava nas periferias: ‘O trabalho com os pobres é um amor severo e terrível’. Muitas vezes sentimos como se estivéssemos perdendo. Estar nas periferias traz seu próprio isolamento”, escreveu Pe. Kennedy ao jornal americano The Tidings.

Assim que recebeu as cartas dos detentos, o Papa Francisco comunicou que as tinha recebido e determinou que cada preso receberia uma cópia de sua resposta ao Pe. Kennedy.

Em uma carta simples, o Papa Francisco afirmou que "é na escolha de se ajoelhar até a população que a sociedade tem negligenciado que encontramos a presença de Deus. Com seu gesto, ele mostra onde nós devemos servir. Ao invés de fugir daqueles que não estão saudáveis, devemos correr até aqueles que precisam de cura”.

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