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4 grandes conselhos na hora de escolher seu cônjuge

pareja alegre sentada en el parque – pt

© Richard foster

Aleteia Vaticano - publicado em 26/08/14

Ao fazer a escolha, lembre-se de que esta pessoa é quem educará seus filhos e estará com você pelo resto da sua vida

Dizem que “ninguém manda no coração”, que “o amor tem hora para chegar” e até que “o amor é cego”. Estas frases populares são verdadeiras no sentido de que o amor não é algo que possa ser induzido, nem muito menos forçado. Mas também é verdade que o amor é uma entrega que supõe nossa escolha livre.

Ao conhecer uma pessoa, somos atraídos por algumas das suas características: seu físico, seu caráter e até sua maneira de resolver esta ou aquela situação. Mas será que estas características que nos atraem são provas suficientes para considerar essa pessoa como a ideal para o resto das nossas vidas?

Com o objetivo de ajudar você em sua busca e discernimento, apresentamos alguns conselhos:

1. Evite que a pressão social de amigos e parentes induza você a se casar

Frases como “você está ficando para a titia” ou “se continuar demorando, você terá netos ao invés de filhos”, entre outras, podem gerar um mal-estar e fazer-nos acreditar que realmente precisamos nos apressar.

No entanto, por mais boa vontade que haja em nossos parentes e amigos, esta não é a razão para decidir-nos por uma pessoa. Pelo contrário, poderia nos induzir a tomar uma decisão que nos levará ao fracasso. Mantenha uma atitude positiva, tome as coisas com calma e dê-se o tempo necessário para buscar e escolher a pessoa que você merece. Deus pode ser de grande ajuda nesta busca.

2. Não escolha alguém somente pela aparência

Usar a beleza como único método de seleção é altamente arriscado. É natural que o belo e agradável nos atraia, mas, além de ser uma característica passageira, também é verdade que, uma vez que nos acostumemos com o aspecto físico da outra pessoa, o que realmente nos manterá ao seu lado serão as características que nos fazem admirá-la, e não só desejá-la: os valores que temos em comum, sua capacidade de amar, sua inteligência etc.

3. Escolha alguém com quem você tenha afinidade

É preciso escolher alguém com quem você possa realmente compartilhar o que você é: seus gostos, seus valores, sua maneira de ver a vida. Para descobrir o grau de afinidade com uma pessoa, a melhor técnica é o diálogo.

Pergunte à pessoa, por exemplo: qual é seu ponto de vista sobre este ou aquele tema? Quais são suas metas a curto, médio e longo prazo? Como é sua vida familiar? Qual é seu conceito de família? Que importância tem para você a espiritualidade? Qual é sua religião? O que você acha do casamento? etc.

4. Acreditar que o cônjuge lhe trará a felicidade que você busca é um grande erro

Não podemos basear nossa felicidade em outra pessoa. A felicidade é algo pessoal, uma forma de assumir a vida que depende só de nós mesmos e da nossa disposição para ser felizes. Por isso, pensar que a minha felicidade depende do outro não é realista.

É melhor dizer: “Sou feliz ao seu lado porque posso fazê-lo(a) feliz”. Ao dar o melhor de nós mesmos pelo bem do outro, encontraremos virtudes e qualidades que nem nós mesmos sabíamos que tínhamos. Assim, doando-nos, vamos nos tornando pessoas mais maduras e completas.

Lembre-se: o casal perfeito não existe, o casal perfeito sou eu. Isso não significa que, de fato, eu já sou tudo o que devo ser. Cada um deve amadurecer e ir se adaptando às mudanças da vida.

Então, não se torture nem seja duro e inflexível na busca do seu cônjuge. Seja humilde o suficiente para saber que, como você, também a outra pessoa está em processo. Além disso, conte com o fato de que há hábitos, costumes e temperamentos que uma pessoa jamais poderá mudar.

Enquanto estas realidades não forem destrutivas para nós ou para nossos filhos, somos convidados a, por amor, acolhê-las com aceitação e respeito. Isso o tornará mais tolerante e trará paz ao seu relacionamento.

(Artigo de Edgar Moltalvo, publicado originalmente em Por tu Matrimonio)

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