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A medalha milagrosa: qual o sentido dos objetos abençoados?

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Credere - publicado em 27/11/14
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As medalhas que retratam Maria, se levadas com fé, representam uma grande proteção no caminho da vida
Por Stefano Stimamiglio

O que dizer das imagens sacras e objetos abençoados que muitas pessoas têm?

As imagens de Jesus, de Maria, dos santos ou dos arcanjos e os objetos abençoados – como por exemplo os crucifixos, os escapulários, as medalhas – são de grande ajuda e proteção contra o Maligno. Estes, devem ser usados com fé e devoção, associados a uma oração sincera e profunda a Deus e na confiança à Providência. Ressalto que os objetos não devem ser levados como talismã ou amuleto da sorte. Isso seria caracterizado como magia, que se opõe fortemente à fé. A Medalha milagrosa retrata Maria com a escritura: “Ó Maria, concebida sem pecado, ora por nós que recorremos a vós”. Exatamente assim, em 1831, a Virgem aparecia para Caterina Labouré em Rue du Bac, Paris. Do outro lado tem um grande “M”, que significa “Maria”, e os dois corações de Jesus e Maria; que significam – como foi revelado em 1917 em Fátima – que a vontade de Deus é que a Mãe e o Filho intercedam juntos.

Estes objetos são abençoados preventivamente?

Certamente. Mas também aqui o sentido da benção não é aquele de conferir ao objeto uma proteção mágica, quase de “superpoderes”. Trata-se, como diz a oração de benção pronunciada pelo sacerdote no momento da benção, de pedir a Deus a graça de aumentar a virtude na nossa vida cotidiana e de ter a proteção e a intercessão da pessoa representada ou invocada no objeto. Surpreendo-me sempre quando – nos carros, nos lugares públicos ou nas casas privadas – vejo uma imagem sacra e uma ferradura de ferro próxima. O que tem a ver um com o outro?

Lembra de um caso particular?

Sim, me chamaram uma vez para abençoar uma casa porque as pessoas que moravam ali viam presenças estranhas nos lugares. Entrei, porém, e não vi imagens sacras nas paredes. Sabe o que tinha na porta de entrada? Um grande chifre vermelho, fiquei muito bravo naquela ocasião e repreendi as pessoas que me haviam chamado. “Mas como – disse – buscar proteção do mal se vocês penduram na porta um amuleto? Não sabem que, como sinal de superstição, estes são objetos maléficos?”.

 

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