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Jurassic World: juntos somos mais fortes

Jurassic World

Divulgação

Comunidade Shalom - publicado em 17/06/15

Curta o cinema e aprenda a identificar valores nos filmes, à luz da fé

Não dá pra correr dos dinossauros… eles voltaram com tudo! Vinte e dois anos depois do sucesso incrível de Jurassic Park, o novo filme da franquia nos apresenta um novo Parque (que está aberto!!) e veio para ser um dos melhores lançamentos do cinema em 2015.   

Sinopse: O filme se passa nos dias atuais na Ilha Nublar, local onde o Parque dos Dinossauros foi inaugurado, como inicialmente previsto por John Hammond no primeiro filme, Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros (1993). Recebendo 10 milhões de visitantes por ano, o parque é completamente seguro e é descrito como algo na linha do Sea World de dinossauros. Mas tudo muda quando um dinossauro geneticamente modificado ameaça o lugar.

Jurassic World já chegou impressionando. Só no final de semana de estreia, o filme faturou mais de 204 milhões de dólares nos EUA, tornando-se o segundo filme que mais faturou em bilheteria num fim de semana de estreia de todos os tempos! A temática dos dinossauros ainda é realmente um fenômeno mundial!

E se, muitas vezes, os números não são capazes de traduzir a qualidade de um filme, no caso de Jurassic World,eles dizem muita coisa. Mesmo não contando com a direção de Steven Spielberg, o filme é marcante pelos ótimos efeitos especiais, um ritmo empolgante e pela imensa nostalgia, especialmente para quem cresceu vendo os filmes da trilogia original passarem repetidamente na TV.

O jovem diretor Colin Trevorrow também conseguiu resgatar muitos elementos de Jurassic Park, que fizeram muitos fãs, durantes os últimos 20 anos, apaixonarem-se pela paleontologia. As questões que envolvem os limites da genética na Ciência, o relacionamento entre homens e animais e a necessidade de unir forças para lutar por um bem maior são traços marcantes do roteiro de Jurassic World.

Além disso, mesmo sendo um filme típico de aventura, o ponto alto do filme é a mensagem moral que ressalta a importância da Família e da unidade como pilares da nossa sociedade.  

A doutora e chefe de operações do Parque, Claire (Bryce Dallas Howard), solteira e acostumada a tomar decisões estritamente pragmáticas, logo percebe que, diante da situação de perigo extremo em que estão seus sobrinhos, é preciso muitas vezes extrair de dentro de si os sentimento mais profundos de afeição e proteção por aqueles que amamos. 

Em homilia proferida na Jornada das Famílias, em 2013, o Papa Francisco nos lembra que, diante das inúmeras atividades do cotidiano, a alegria de estarmos juntos é o que deve sustentar nossa ambiente familiar:

“Queridas famílias, vocês sabem bem: a verdadeira alegria que se desfruta na família não é algo superficial, não vem das coisas, das circunstâncias favoráveis… A alegria verdadeira vem da profunda harmonia entre as pessoas, que todos sentem no coração, e que nos faz sentir a beleza de estar junto, de apoiar-nos uns aos outros no caminho da vida.”

E por falar em estar junto, Owen (Chris Pratt), ex-militar e pesquisador comportamental de Velociraptors, é quem nos ensina a imprescindível necessidade da Unidade. Fazendo um paralelo com os raptors, o personagem afirma que a sobrevivência desses animais, assim como a dos humanos, depende da nossa capacidade de vivermos juntos. No filme, o desenrolar da trama mostra claramente que sem o apoio uns dos outros não é possível vencer o “mal”. São Paulo nos recorda, em epístola aos efésios:

“Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.”  

Por fim, cabe menção honrosa ao garotinho Gray (Ty Simpkins), símbolo de toda uma geração de crianças e adolescentes de 20 anos atrás, deslumbrados com a magia do Parque dos Dinossauros. Se você viveu essa época, é praticamente impossível não se emocionar com a cena inicial em que Gray abre a sacada do Hotel e nos apresenta o Jurassic World, ao som da lendária trilha sonora de John Williams.

Jurassic World é um grande filme, que vai trazer lembranças inesquecíveis aos mais velhos e experiências novas magníficas aos mais jovens. Vale muito a pena e, se possível, veja com seus amigos e/ou familiares, numa sala de cinema 3D e com ótimo som!

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