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Ataque do EI contra hospital na Síria mata 20 soldados e milicianos

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Agências de Notícias - publicado em 14/05/16

O grupo Estado Islâmico (EI) assumiu neste sábado o controle de um hospital que administrado pelo regime em Deir Ezor, leste da Síria, um ataque no qual matou 20 integrantes das forças pró-governo e sequestrou a equipe médica.

“O EI atacou o hospital Al-Assad, que fica na entrada leste da cidade, e matou pelo menos 20 soldados e milicianos”, afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor da ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Seis extremistas morreram nos combates após o ataque, de acordo com Abdel Rahman.

“O grupo assumiu o controle do hospital e sequestrou a equipe médica”, afirmou a ONG. Os combates prosseguem nos arredores do prédio.

Os soldados e milicianos eram responsáveis pela segurança do hospital no momento do ataque, disse Abdel Rahman.

O EI controla mais de 60% de Deir Ezor. Quase 200.000 habitantes, completamente cercados pelo Estado Islâmico, vivem na parte da cidade sob controle do regime.

As tropas governamentais controlam o sul e o leste, os jihadistas o centro e o norte, enquanto o oeste está dividido entre os dois lados.

O EI, que deseja capturar toda a cidade e especialmente o aeroporto militar situado ao sul, ganhou terreno desde o início do ano, assumindo o controle de vários bairros.

Em Aleppo (norte), o OSDH contabilizou sete civis mortos, incluindo duas crianças, nas últimas 48 horas, vítimas de disparos de foguetes de grupos rebeldes nos setores sob controle do governo, na zona oeste desta cidade dividida, onde uma trégua chegou ao fim na quarta-feira.

Ao sudoeste de Damasco, a cidade de Daraya era cenário de combates violentos entre grupos rebeldes que controlam a localidade e forças governamentais que cercam a região há quatro dias, segundo o OSDH.

O exército bombardeou vários pontos de Daraya, local de confrontos esporádicos nas últimas semanas, de acordo com a ONG.

Daraya, reduto simbólico dos rebeldes por resistir ao cerco do regime há quatro anos, foi a cidade à frente da revolta popular contra Bashar al-Assad que explodiu em março de 2011.

Na quinta-feira, um comboio de ajuda humanitária para a população, que enfrenta uma situação crítica, não conseguiu entrar em Daraya. De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), este era o primeiro carregamento de ajuda desde 2012.

(AFP)

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