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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pôs em sua lista negra anual, nesta quinta-feira, a coalizão militar liderada pela Arábia Saudita que apoia o governo do Iêmen, após a morte de centenas de crianças em ataques aéreos.
Os rebeldes xiitas huthis do Iêmen que ocuparam a capital Sanaa em setembro de 2014 também foram incorporados à lista de violadores dos Direitos da Criança publicada nesta quinta-feira, que detalha crimes em 14 países.
“O surgimento e a escalada da crise tiveram um impacto aterrador em meninos e meninas”, afirma um comunicado do escritório do representante das Nações Unidas para a Criança em Conflitos Armados.
“A situação no Iêmen é particularmente preocupante com a multiplicação por cinco do número de crianças recrutadas (por grupos armados), e por seis, o de crianças mortas e mutiladas em comparação a 2014”, acrescenta o documento.
A coalizão liderada pelos sauditas é responsável por 60% do total de 785 crianças mortas e 1.168 feridas no ano passado no Iêmen, ainda segundo o texto.
A coalizão lançou sua campanha aérea para repelir os huthis em março de 2015, mas os rebeldes ainda controlam a capital e outras zonas do Iêmen.
(AFP)