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Mais de 130 mortos no naufrágio do barco de migrantes no Egito

MEDITERRANEAN SEA – migrants standing on a boat – pt

AFP PHOTO / ITALIAN NAVY

AT SEA, MEDITERRANEAN SEA : A handout photo released by the Italian Navy on March 18, 2014 and taken on March 17, 2014 shows migrants standing on a boat during a rescue operation carried out by the Italian Navy near the Italian island of Lampedusa. The Italian navy said it had rescued nearly 600 Syrian, Palestinian and Eritrean migrants crossing the Mediterranean in two overcrowded boats, including 62 minors. The Italian frigate Grecale pulled 323 Syrians and Palestinians to safety late on Monday, after helping rescue another 273 migrants from Eritrea, who were taken aboard the gunboat Sfinge, the navy said in a statement. AFP PHOTO / ITALIAN NAVY - RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / ITALIAN NAVY " - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

Agências de Notícias - publicado em 23/09/16

O balanço do naufrágio de um barco de pesca que transportava centenas de migrantes diante do litoral egípcio subiu para 133 mortos depois de descoberta de novos corpos nesta sexta-feira no Mar Mediterrâneo.

Os sobreviventes indicaram que 450 migrantes se encontravam a bordo do barco de pesca que deveria levá-los para a Itália quando a embarcação virou e começou a afunda diante do porto egípcio de Rosetta, na quarta-feira.

“O balanço de mortos do barco de migrantes ilegais no litoral de Rosetta alcançou 133”, indicou o ministério da Saúde egípcio em um comunicado.

As autoridades militares indicaram que foram resgatadas 163 pessoas, e as operações de busca prosseguiam.

Os socorristas indicaram que as operações de resgate se concentrarão no porão do barco, onde, segundo testemunhas, havia 100 pessoas quando a embarcação virou.

As autoridades prenderam quatro suspeitos de serem traficantes de seres humanos, responsáveis pela tragédia.

Este naufrágio acontece meses depois que a agência europeia de controle de fronteiras, Frontex, expressou sua preocupação pelo número cada vez maior de migrantes que tentam chegar à Europa a partir do Egito.

“Neste ano o número é de 1.000 travessias de barco do Egito à Itália”, havia afirmado o diretor da Frontex, Fabrice Leggeri, confirmando que desde o fechamento da rota dos Bálcãs as partidas são feitas a partir da costa da África do Norte, em particular da Líbia.

Na terça-feira, o exército egípcio anunciou ter interceptado um navio que transportava 68 migrantes. Na quarta-feira interceptou outro com 294 pessoas a bordo.

Mais de 300.000 migrantes e refugiados cruzaram em 2016 o Mediterrâneo para chegar à Europa, principalmente Itália, segundo o ACNUR.

Este número é inferior ao registrado nos nove primeiros meses de 2015 (520.000), mas é superior ao do conjunto de 2014 (216.054).

Os traficantes usam barcos em estado calamitoso, que são sobrecarregados de migrantes que pagam uma fortuna pela viagem.

Segundo a Organização Internacional de MIgrações (OIM), a maioria dos sobreviventes desse naufrágio são de egípcios.

Mais de 300.000 migrantes e refugiados cruzaram ao longo de 2016 o Mediterrâneo para chegar à Europa, principalmente a Itália, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).

Este número é inferior ao registrado nos nove primeiros meses de 2015 (520.000), mas é superior ao do conjunto de 2014 (216.054).

Mais de 10.000 migrantes morreram no Mediterrâneo desde 2014, dos quais 3.200 desde o início de 2016, segundo o ACNUR, que considera que este será o ano mais mortífero no mar.

(AFP)

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