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Aprendendo a amar

Loving Hispanic Couple In Countryside © Monkey Business Images / Shutterstock – pt

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Suely Buriasco - publicado em 10/11/16

Conta-se uma história na qual um homem procurou seu mestre e disse: “Eu não amo mais a minha esposa, o que devo fazer?”

Conta-se uma história na qual um homem procurou seu mestre e disse:

– Eu não amo mais a minha esposa, o que devo fazer?

E o mestre respondeu-lhe:

– Apenas a ame.

Por mais que a fórmula seja antiga, ainda temos muita dificuldade de entender. A visão romântica do amor arrebatador, extraordinário e inexprimível não condiz com a realidade e, a falta dessa compreensão causa grande sofrimento na vida de muitas pessoas. O que provoca esse turbilhão de emoções é a paixão que, diferente do amor, é efêmera e irracional. Confundir amor com paixão é extremamente perigoso.

O amor é um sentimento e, como tal, não poderia ser de fácil entendimento, no entanto, quando o compreendemos como fruto de nossas próprias escolhas, tudo muda de figura. As palavras do mestre da historia acima, cuja autor desconheço, refere-se ao amor como verbo, ou seja, como ação. No livro “Diálogos sobre a afetividade” de Ivan Capelatto encontramos a seguinte definição: “…aprendemos a amar a partir do momento em que nascemos e da maneira como vamos ser cuidados pelas pessoas que nos desejaram”. O amor pode, pois, ser aprendido e isso em qualquer tempo da existência humana.

E para os que discordam alegando que o amor é um sentimento natural, vale a reflexão: não se pode controlar os sentimentos, mas é possível controlar a reação que eles provocam. Isso muda tudo! O amor é um aprendizado que inclui atenção, cuidado e empatia, provocando amadurecimento e disposição. O amor é uma decisão das mais importantes, pois nos tira da “vida como ela é” e nos inclui ao grupo dos que arquitetam a própria vida.

Algumas das situações que comumente causam dor podem, assim, ser vistas sob uma ótica diferente:

  1. A opção por manter um relacionamento sem amor

Um relacionamento amoroso define-se pelo nome, isto é, o amor é imprescindível. Não há sentido em manter um elo que, verdadeiramente, não existe, mas é totalmente viável dedicar-se a amar o outro, o que, como já dissemos, pode ser aprendido. Claro que para tanto é preciso determinar-se a amar; a vontade é o elemento fundamental para o trabalho de reconstruir uma vida amorosa.

  1. O sofrimento por um amor não correspondido.

O amor não é algo que se possa descartar ou que termine; quem realmente amou um dia, amará sempre. No entanto esse sentimento pode se modificar através das decisões que fazemos na vida. Por mais que os românticos associem amor ao sofrimento, o real é exatamente o contrário, assim, quando o amor causa sofrimento isso precisa ser repensado. Quem ama sabe amar primeiramente a si mesmo e, portanto, entende que pode transformar esse sentimento, virar a página e reconstruir a própria vida.

A verdade é que desenvolvemos planos de ação para alcançar tudo o que desejamos e nos dedicamos a isso, mas para o amor queremos que simplesmente aconteça. Entretanto, podemos e devemos criar estratégias de comportamento que facilitem o nosso melhor desempenho amoroso, a fim de que os nossos relacionamentos sejam mais harmoniosos e felizes.

O esforço vale muito a pena!

(via Suely Buriasco)

Tags:
AmorCasamento
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