Martírio cristão: uma história que nunca terminouSanto Estêvão foi a primeira pessoa que, por vontade própria, abraçou o martírio para testemunhar a fé em Jesus Cristo. Ele era um jovem pertencente à primeira geração cristã e morreu apedrejado por lideranças judaicas.
Estêvão tinha sido eleito diácono da comunidade. Na época, ser diácono significava servir aos pobres e às viúvas, recolhendo e distribuindo alimentos, conforme o sentido grego da palavra “diakonía“, que remete à noção de serviço. Foi só mais tarde que o termo “diaconado” passou a se referir, especificamente, ao primeiro grau do sacramento da ordem sacerdotal.
Estêvão era um verdadeiro ministro da caridade, mas não se limitava ao trabalho social que lhe cabia: ele não perdia as oportunidades de falar de Cristo, e testemunhava com tanto fervor e zelo que chamou a atenção dos judeus.
Levado à presença das autoridades judaicas, Estêvão foi caluniado e acusado de subverter as leis de Moisés. No entanto, inspirado pelo Espírito Santo, o jovem diácono relembrou toda a história da salvação, mostrando que não havia blasfemado nem contra Deus nem contra a Lei.
As lideranças, porém, ficaram mais furiosas ainda e o levaram aos gritos para fora da cidade, apedrejando-o até a morte. Entre os acusadores estava Saulo de Tarso, o futuro apóstolo São Paulo, que ainda não tinha se convertido.
Antes de cair morto, Santo Estevão repetiu as palavras de Jesus no Calvário e pediu a Deus que perdoasse os seus agressores.
Santo Estêvão é recordado no dia 26 de dezembro.
MARTÍRIO CRISTÃO: UMA HISTÓRIA QUE NUNCA TERMINOU
O martírio acompanha a fé cristã desde o seu início – e, também desde o início, o sangue dos mártires é semente de novos cristãos.
O cristianismo ainda é, apesar do silêncio da grande mídia, a religião mais perseguida do planeta.
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