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Milhares de pessoas fogem ante avanço do Exército no norte da Síria

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Agências de Notícias - publicado em 05/03/17

Os integrantes do EI ocupam grande parte do sudeste da província de Aleppo

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Milhares de civis fugiam neste sábado (4) dos ataques aéreos e dos bombardeios do Exército sírio, apoiado pela Rússia, em seu avanço sobre o grupo Estado Islâmico (EI) no norte do país.

Há uma semana, “mais de 30.000 civis – em sua maioria mulheres e crianças – fugiram”, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), acrescentando que o Exército retomou várias aldeias do EI no leste da província de Aleppo durante a ofensiva que prosseguia neste sábado.

A maioria dos civis que foge se dirige para a região de Manbij e seus arredores, atualmente sob controle de uma aliança curdo-árabe da Forças Democráticas Sírias (FDS), aliada dos Estados Unidos. Manbij fica na zona leste da província de Aleppo.

Em janeiro, as tropas do governo, apoiadas pela Força Aérea russa, lançaram uma ofensiva para expulsar os extremistas do EI de Aleppo. Desde então, retomaram 90 localidades no leste dessa província.

Em carros, motos, furgões, ou picapes, levando alguns pertences, inúmeros civis tentavam buscar abrigo.

Com o rosto cansado e seguindo longas filas, os deslocados esperavam para receber autorização do Conselho Militar de Manbij para entrar na cidade. As FDS verificam se nenhum extremista se infiltrou entre eles.

“O número de deslocados já supera 40.000 e não para de aumentar pelos combates entre o regime e o Daesh [acrônimo do EI em árabe]”, explicou à AFP o copresidente da administração civil de Manjib, Ibrahim al Quftan.

“Sua situação é muito complicada”, acrescentou.

– Combates violentos”Deixamos nossas casas sem nada, sem combustível, sem pão. Nossos filhos estão famintos”, desabafou Jumana, que fugiu com os dois filhos de sua aldeia, dominada pelo EI.

Os filhos “ainda entram em pânico quando ouvem o barulho de aviões”, completou essa jovem de 25 anos refugiada na localidade de Jarufiya, perto de Manjib.

Os integrantes do EI ocupam grande parte do sudeste da província de Aleppo.

Em janeiro, as tropas do regime de Bashar Al-Assad, apoiadas pelas aviações síria e russa, lançaram uma ofensiva para expulsar totalmente os extremistas da província.

Os combates deste sábado seguiam com bastante violência, relatou o OSDH, que não deu um balanço de vítimas.

Segundo a agência oficial de notícias Sana, as forças do governo reconquistaram 15 novas localidades da província.

O objetivo do Exército é chegar à localidade de Al-Jafsa, 20 km mais ao norte, onde há uma estação de bombeamento de água que alimenta a capital provincial de Aleppo, e que o EI deixou fora de serviço há seis semanas.

De acordo com o OSDH, hoje, as tropas militares se encontravam a 13 km, ou 14 km, de Al-Jafsa.

No oeste de Manbij, outros protagonistas travavam combates desde quarta-feira (1º): os rebeldes sírios, apoiados por soldados turcos, enfrentavam as FDS.

Os soldados turcos e seus aliados querem se apoderar de Manbij, e expulsar os curdos e aliados, antes de prosseguir para Raqa – principal reduto do EI na Síria – para participar da batalha e assegurar uma ampla zona sob sua autoridade no norte sírio.

A Turquia participa do conflito sírio para garantir a segurança de sua fronteira com a Síria e impedir que se crie ao norte desse país uma faixa controlada por combatentes curdos. Eles são considerados terroristas pelo governo turco.

– Mortos nos bombardeios

Neste sábado, um avião militar sírio caiu na fronteira turco-síria, na província de Hatay, informou a agência turca Anadolu. O grupo insurgente Ahrar al-Sham assumiu o ataque, enquanto o governo turco justificou a queda pelo mau tempo.

Na cidade antiga de Palmira (centro), retomada na quinta-feira (2) pelo Exército depois de voltar a expulsar o EI dela, eram realizadas operações de retirada de minas, enquanto aviões sírios e russos bombardeiam o EI no norte e no leste da cidade.

Os combates desde janeiro para reconquistar essa cidade milenar deixaram 115 mortos no lado das forças do governo e 283 entre os extremistas, de acordo com o OSDH.

(AFP)

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