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Novas negociações sobre Síria começam em 16 de maio em Genebra

<p>Segundo a Convenção de Genebra, bombardear casas constitui uma violação das leis humanitárias internacionais, exceto se estas casas são usadas com fins militares.</p>

Agências de Notícias - publicado em 08/05/17

Uma nova rodada de negociações sobre a Síria começará em 16 de maio, em Genebra – anunciou a ONU nesta segunda-feira (8).

“O enviado especial [da ONU para a Síria] Staffan de Mistura convocará de novo as negociações intrassírias sob o patrocínio das Nações Unidas, em Genebra, em 16 de maio de 2017”, indicou a ONU em um comunicado.

O anúncio é feito dias depois que Rússia e Irã (ambos aliados do governo sírio de Bashar al-Assad), assim como Turquia (aliada dos rebeldes), firmaram um acordo em Astana para a criação de “zonas de distensão”. Nelas, governo e oposição terão de pôr fim aos confrontos, incluindo os bombardeios, durante seis meses.

Mistura, que participou como observador das negociações na capital cazaque, considerou a medida “um passo importante, promissor e positivo no bom caminho”.

Nesta segunda-feira, o gabinete do enviado especial da ONU indicou que ele espera que o acordo de Astana “seja aplicado plenamente, dando lugar a uma redução significativa da violência e ao estabelecimento de condições favoráveis para as negociações intrassírias em Genebra”.

Até agora, fracassaram todas as iniciativas diplomáticas para acabar com a guerra síria, um conflito que já deixou mais de 320 mil mortos e milhões de deslocados desde seu início, em março de 2011.

As inúmeras rodadas de negociação supervisionadas pelas Nações Unidas em Genebra não tiveram resultado concreto, apesar dos avanços vislumbrados em março.

O governo Al-Assad e os rebeldes começaram, então, a negociar sobre quatro pontos estabelecidos por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU: o governo (transição política), uma nova Constituição, a realização de eleições e a luta contra o terrorismo.

As partes ainda não chegaram a um acordo sobre o futuro do presidente Al-Assad, nem sobre o fim da violência.

(AFP)

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