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Curto-circuito teria causado incêndio no prédio que desabou em SP

STRAŻ POŻARNA W NIEPOKALANOWIE

EAST NEWS

Franciszkanie - strażacy w Niepokalanowie, czerwiec 1991.

Agências de Notícias - publicado em 04/05/18

Um curto-circuito pode ter causado o incêndio que provocou o desabamento do edifício de 24 andares em São Paulo, na madrugada de terça-feira, deixando pelo menos quatro desaparecidos confirmados, entre eles um jovem que despencou junto com o prédio no momento em que era resgatado, apontaram as primeiras investigações.

“O incêndio começou em decorrência de curto-circuito, em uma tomada com TV, micro-ondas e geladeira. Não foi briga de casal. O que aconteceu foi fatalidade”, declarou a jornalistas nesta quinta-feira (3) o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves, desmentindo boatos de que o fogo teria se iniciado após uma briga doméstica ou pela explosão de um botijão de gás.

As chamas começaram no quinto andar, onde morava uma família com duas crianças pequenas, contou Alves, citando as investigações da Polícia Civil.

A mãe, que contou o que aconteceu às autoridades, conseguiu sair ilesa do edifício com o bebê nos braços, enquanto seu marido tentava socorrer a filha de três nos. Os dois estão internados, com queimaduras graves.

Cumpridas as 48 horas previstas pelos protocolos, os bombeiros começaram a trabalhar nesta quinta-feira com máquinas pesadas sobre a enorme montanha de escombros que tomou o lugar do edifício colapsado.

Ao jovem que os bombeiros não conseguiram socorrer por segundos soma-se a ausência de notícias sobre uma mulher e seus dois filhos pequenos, que supostamente dormiam no oitavo andar.

Segundo o corpo de bombeiros, ainda não há informações sobre outros 45 moradores registrados neste prédio do centro da cidade, nem mesmo se essas pessoas estavam no local na noite do incêndio.

Nos anos 80, este edifício situado no coração da capital paulista chegou a ser sede da Polícia Federal, e sua decadência começou a partir de 2001. Há dez anos foi ocupado pelo coletivo Luta por Moradia Digna (LMD), que, segundo os últimos registros, abrigava 146 famílias que pagavam diferentes valores para viver no local.

(AFP)

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